sábado, 2 de junho de 2007

Apreensão de pastas de dentes chinesas nas Honduras

Depois da Nicarágua, também o governo das Honduras tem procedido, desde quinta-feira, à apreensão de pastas de dentes, de origem chinesa, suspeitas de conterem uma substância tóxica, o dietileno glicol.
A apreensão destes produtos dentífricos foi ordenada pela Secretaria de Estado da Saúde das Honduras e teve inicio na capital do pais. No entanto, as autoridades fizeram já saber que vão estender a acção de fiscalização a outros locais do pais.
De acordo com a imprensa local, as pastas Mr. Cool, Genial, Excel e Floppi, poderão ser prejudiciais para a saúde, uma vez que o dietileno glicol, é um álcool de uso industrial, usado para adocicar e tornar mais espesso o dentífrico. O dietileno glicol já provocou cem mortes no Panamá, quando foi misturado com medicamentos da Segurança Social.
De acordo com o governo das Honduras, terão sido já apreendidas milhares de embalagens, que deverão ser imediatamente destruídas, caso seja confirmada a presença desta substância tóxica.
Na quarta-feira, o governo da Nicarágua anunciou a apreensão, em Managua, de 40 mil bisnagas de pasta de dentes da marca Mr. Cool e na sexta-feira a Administração dos Medicamentos e da Alimentação dos Estados Unidos, veio também alertar os consumidores para os perigos do consumo de dentífricos chineses.

Inês de Matos

Fonte: Diário Digital

V Congresso de Atenção Farmacêutica

O Centro de Congressos de Oviedo (Espanha) vai acolher, entre 4 e 7 de Outubro, a quinta edição do Congresso de Atenção Farmacêutica promovido pela Fundación Pharmaceutical Care España, e que este ano se subordinará ao tema «Atenção do farmacêutico para a segurança do paciente».

A presidente da fundação, Flor Alvarez de Toledo, e a líder do comité organizador do encontro, Ana Dago Martínez, recordaram que, não obstante o facto de ser tida actualmente pela maioria dos cidadãos como garantida, ou pelo menos controlada, a segurança na utilização dos medicamentos nem sempre é uma realidade, sendo relativamente comum a existência de problemas decorrentes da sua administração. O V Congresso de Atenção Farmacêutica visa a promoção do debate em torno das causas e das principais dificuldades de informação que grassa entre os pacientes e os profissionais do sector, pretendendo ainda analisar a falta de conhecimento face às inovações terapêuticas e às consequências desse obscurantismo, entre as quais constam o incumprimento da lei e a selecção de terapêuticas baseada em análises incorrectas da relação custo/benefício.
A presidente do comité científico, Teresa Eyaralar, defendeu, por seu turno, que “é necessário impulsionar a colaboração de médicos e farmacêuticos na investigação” neste domínio, que “deverá ser rigorosa e atentar a todos os aspectos relacionados com a prescrição, a dispensa e a administração do medicamento”, sublinhando que a garantia dessa segurança não deve limitar-se ao seguimento farmacoterapêutico, mas estar presente também na altura em que é realizada a indicação e processada a dispensa do tratamento.
No que toca à segurança das inovações terapêuticas, a responsável preconiza a ideia de que “o farmacêutico deve ter um papel relevante”, partindo do princípio de que o acesso rápido a documentação sobre os fármacos e tratamentos que forem sendo criados “permitirá informar o paciente das eventuais dificuldades em termos do seu uso, manipulação, conservação e administração”, ao mesmo tempo que tornará possível e mais fiável a previsão de riscos e interacções medicamentosas e a identificação de eventuais reacções adversas aos fármacos. Entre os temas mais aliciantes do congresso de Outubro em Oviedo, Teresa Eyaralar aponta a questão da segurança, os genéricos, os riscos da farmacoterapia, a salvaguarda do doente nas face às inovações terapêuticas e os aspectos legais e éticos da profissão.

Carla Teixeira
Fontes: Correo Farmaceutico e site do congresso

Distúrbios mentais medicados com psicofármacos

Distúrbios mentais medicados com psicofármacos

Ansiedade, depressão e perturbações do sono constituem, por esta ordem, os três principais diagnósticos que, na Medicina Geral e Familiar, motivam a prescrição de psicofármacos, à luz dos resultados de um estudo da rede Médicos Sentinela agora publicado, citado pelo Observatório da Saúde.

De acordo com o relatório do estudo, a maior parte dos distúrbios mentais requer a instituição de uma terapêutica com recurso a psicofármacos, e são as três doenças citadas pelos especialistas que mais contribuem para o avolumar das prescrições daquele tipo de fármacos. A investigação feita pela rede de médicos de família, que de uma forma voluntária participa em programas anuais de notificação contínua de doenças e situações no âmbito da Saúde, bem como em projectos de investigação clínica e epidemiológica, tem por base uma recolha de informação feita durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2004, mas só agora foi publicada.
Ao longo daquele trimestre foram prescritos a mais de 95 por cento dos pacientes a quem foi traçado o diagnóstico de perturbações do sono, ansiedade ou de ambas as patologias, psicofármacos do grupo dos psicolépticos, enquanto a 49 por cento dos doentes diagnosticados exclusivamente com depressão foram receitados apenas anti-depressivos, e a 38 por cento anti-depressivos combinados com psicofármacos. Os medicamentos prescritos a um maior número de utentes foram o alprazolam a fluoxetina.

Carla Teixeira
Fonte: Observatório da Saúde

Tampas inteligentes para HPLC

Smart Healthy Caps e Smart Waste Caps são tampas concebidas pela Zetatec para proteger a saúde de quem trabalha com Hight Performance Liquid Chromatography (HPLC).


As primeiras são tampas adaptáveis a quaisquer garrafas de eluentes, equipadas com um eficaz sistema de válvulas que reduzem a evaporação das fases móveis, evitando a contaminação do ar, mantendo a sua concentração inalterável ao longo de dias e o risco de contaminação cruzada entre eluentes.

Smart Waste Caps são concebidas para os contentores de "esgoto" dos HPLC. São equipadas com filtros de carvão activado o que reduzem em 95% a evaporação e fuga de substâncias tóxicas antes do seu despejo.

A empresa portuguesa dedicada à Cromatografia vai produzir as tampas com várias medidas (GL45, S55, S60/61, S90) , configurações e adaptáveis para um ou mais sistemas de HPLC.

A Zetatec vai fornecer também garrafas de eluentes e jerricans para esgoto adequados ao manuseamento e despejo das suas fases móveis.

fonte: www.zetatec.pt
Sistema cobas h 232 já está disponível em Portugal
Diagnóstico cardiovascular em 15 minutos

Desenvolvido pela Roche Diagnostics, o cobas h 232 é o novo sistema que permite ao médico aceder aos dados clínicos mais relevantes do paciente possibilitando a agilização do processo de diagnóstico e a intervenção terapêutica em situações de avaliação dos sintomas associados às síndromes coronárias agudas, insuficiência cardíaca, trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

O aparelho já está disponível em Portugal e possibilita que em menos de 15 minutos seja confirmado ou descartado um diagnóstico de enfarte do miocárdio ou de insuficiência cardíaca. No caso de doentes com sintomas, o cobas h 232 facilita uma avaliação mais rápida e precisa.

Autónomo e portátil, este dispositivo pode ser utilizado pelo médico em qualquer lugar e possibilita uma redução de custos evitando o recurso a meios complementares de diagnóstico. O cobas h 232, apresentado aos especialistas no 5º pró Cardio Simposium que decorreu em Sevilha, funciona através de um sistema de tiras-teste pré-calibradas e estandardizadas face aos métodos de referência laboratorial da Roche Diagnostics, clinicamente validados em diversos ensaios.

Utilizando uma amostra de sangue venoso que é introduzida no aparelho, o cobas h 232 oferece aos doentes um exame preciso e célere e contribui para o diagnóstico precoce que se poderá traduzir no salvamento de vidas e na redução dos custos de internamento.

Marta Bilro
Fonte: Saúde Pública/Expresso, abc.es

Covilhã quer menos obstáculos para médicos brasileiros

A Universidade da Beira Interior (UBI) quer receber médicos brasileiros para diminuir a falta de especialistas em ginecologia e obstetricia , mas encontra «muitos obstáculos pela frente» afirma o responsável por esta iniciativa, Martinez de Oliveira.

«Em Portugal há uma grande carência de obstetras e ginecologistas, mas no Brasil há muitos interessados no nosso país. No entanto, em nove meses de cooperação, só conseguimos trazer uma pessoa», lamenta Martinez de Oliveira.

O reconhecimento das licenciaturas é um dos obstáculos a contornar, apesar da cooperação, desde de Setembro de 2006, entre a UBI e o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB ) com a Universidade de Botucatu (S. Paulo).

Durante as Jornadas Luso-Brasileiras de Actualização em Ecografia, Obstétrica e Ginecologia, Martinez de Oliveira declarou que «parece que no Brasil não reconhecem os nossos cursos e por isso cá também não há disponibilidade para reconhecer os brasileiros».

O director do departamento de Saúde da Criança e da Mulher do Centro Hospitalar da Cova da Beira apelou às entidades responsáveis dos dois países para que cheguem a «um entendimento e equilíbrio nesta situação».

O presidente do colégio de ginecologia e obstetrícia da Ordem dos Médicos falou em ponderação e declarou que especialistas formados na América do Sul são «de segunda categoria» porque «a maioria das formações têm três anos, enquanto nós temos seis», o tempo necessário para «consolidar» conhecimentos.

Luís Graça admitiu, no entanto, a vinda de profissionais brasileiros durante o «período de carência», mas apenas «médicos com alguns anos de experiência» para «colmatar alguma formação menos consistente».

Primeiro encontro de GIST no Funchal

Este tipo de tumor, atinge cerca de 200 pessoas por ano. Dados foram apresentados em encontro médico, no Funchal, este fim-de-semana.

Todos os anos surgem em Portugal uma média de 150 a 200 novos casos de Gist, o Tumor do Estroma (parede) gastrointestinal, revela um estudo sobre esta patologia apresentado recentemente no Funchal, sob o apoio da Novatris Oncology.
O encontro, promovido pelo Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Central do Funchal, contou com a participação de anátomo-patologistas, cirurgiões, gastrenterologistas, oncologistas e radiologistas.
Um dos pontos em análise foi o estudo retrospectivo realizado pela unidade hospitalar madeirense a qual também referiu o surgimento de dois a três casos deste tipo de tumor, por ano, na Região.
O GIST, a designação médica do tumor do estroma gastrointestinal, afecta sobretudo homens com idade superior a 55 anos, apresenta uma taxa de cura elevada, sendo a cirurgia a forma de tratamento mais comum.
O programa tinha cinco pontos fundamentais, tendo diversos oradores. Assim, o médico Nuno Costa começou por falar sobre Tumores do Estroma Gastrointestinal (GIST) – Modelo de Tratamento Dirigido a Oncogenese.
O contributo da gastroenterologia no diagnóstico foi o tema a abordar por Nuno Ladeira, enquanto que Ana Filipa Capelinha e Michelle Cordeiro desenvolveram a questão do papel da anatomia patológica no diagnóstico e prognóstico. Por fim, Sandra Hilário explicou quando e como operar. Ao longo do encontro foram apresentados ainda diversos casos clínicos.

Juliana Pereira
Fonte: Lusa

Bombeiros atacam Ministério da Saúde

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) acusou hoje o Ministério da Saúde de estar a tentar criar uma "estrutura paralela" de socorro pré-hospitalar, através do INEM, para "substituir" e "descartar" os bombeiros.

"O Ministério da Saúde, há uns tempos a esta parte, vem tentando criar uma estrutura paralela de socorro pré-hospitalar para um dia poder substituir os bombeiros ou remetê-los para um papel residual", disse o presidente da LBP, Duarte Caldeira.
O responsável falava à agência Lusa no final de uma reunião do Conselho Nacional da LBP, que decorreu hoje, em Beja, e na qual foram debatidas as relações entre os bombeiros e o INEM nas operações de socorro pré-hospitalar.
Observando que Portugal "não tem um sistema de emergência adequado à sua realidade", Duarte Caldeira defendeu que, "se o Estado quiser garantir um socorro pré-hospitalar qualificado, pronto e de proximidade, tem, necessariamente, de apostar na parceria com os bombeiros".
Uma estrutura que Duarte Caldeira considerou "indefensável", lembrando que, actualmente, "o INEM tem 50 ambulâncias com tripulações próprias, enquanto que os bombeiros têm 3.500 em todo o país".
Perante estes números, questionou: "Quem é que pode defender que é bom para o país malbaratar o investimento feito pelos bombeiros em ambulâncias e tripulantes, deitando fora tudo o que existe para começar uma nova estrutura que nunca terá capacidade de chegar aos locais onde hoje os bombeiros chegam?"
A necessidade de actualização dos subsídios pagos pelo Ministério da Saúde defendida pela Liga de Bombeiros Portugueses levou esta organização a recusar uma tabela que lhe foi apresentada pelo Governo, que considerou ser uma decisão administrativa do Executivo, já que não foi alvo de qualquer processo negocial.

Juliana Pereira
Fonte: Lusa

Actualização em Farmacoterapia

«Significância estatística versus significado clínico na interpretação dos resultados de ensaios aleatórios e controlados: como abordar criticamente» é o tema do quarto seminário organizado pela Associação Nacional de Farmácias (ANF).

No próximo dia 22 de Junho ocorre no Auditório do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) entre as 14:00 e as 18:00 horas o quarto de seis seminários organizados pela ANF para fazer uma Actualização em Farmacoterapia.

Nos dias 29 de Junho e 6 de Julho têm lugar os últimos dois seminários desta iniciativa da ANF.

SPelicano

Hospitais psiquiátricos em risco

A desactivação de três dos seis hospitais psiquiátricos existentes em Portugal e a criação de uma rede de cuidados continuados de saúde mental são medidas recomendadas pela comissão encarregue de reorganizar a saúde mental em Portugal.

Num relatório enviado ao Ministério da Saúde, a Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental (CNRSSM) sublinha que «o internamento dos doentes mentais continua a consumir a maioria dos recursos (83%) quando toda a evidência científica mostra que as intervenções na comunidade, mais próximas das pessoas, são as mais efectivas».
Além disso, a distribuição de psiquiatras entre hospitais psiquiátricos e departamentos de psiquiatria de hospitais gerais é «extremamente assimétrica», havendo 2,6 e 1,1 médicos por 25.000 habitantes respectivamente, o que contrasta com o facto de 71% das consultas terem sido realizadas nos hospitais gerais.
Daí que a comissão proponha a progressiva descentralização dos serviços de saúde mental, que devem estar cada vez mais acessíveis nos hospitais gerais, que se constituem como «serviços locais de saúde mental».
Até 2012 deverão ficar desactivados o hospital Miguel Bombarda, Lisboa, o hospital do Lorvão e o Centro Psiquiátrico de Recuperação de Arnes, ambos na região de Coimbra.
Os doentes psiquiátricos crónicos que não necessitem de internamento hospitalar deverão passar a ser acompanhados por uma rede nacional de cuidados continuados, que será criada até ao final de Junho deste ano e cujas primeiras experiências piloto serão lançadas até Março de 2008.
Segundo o presidente da CNRSSM, Caldas de Almeida, a ideia «ir movendo os doentes institucionalizados para estes serviços», onde passam a ter mais qualidade de vida, e simultaneamente ir «esvaziando os hospitais psiquiátricos».


Juliana Pereira
Fonte: Diário Digital / Lusa

Impacto negativo das alergias alimentares na qualidade de vida

A alergia alimentar é uma doença caracterizada pela intolerância a alguns constituintes presentes na dieta, sendo que seu consumo pelo indivíduo doente acarreta uma série de manifestações clínicas. As substâncias mais comuns de desencadear o quadro são: o leite, o glúten (presente no trigo, aveia, centeio e cevada), o amendoim e o camarão, entre outros.

A alergia alimentar manifesta-se clinicamente através de transtornos gastrointestinais (diarreia, vómitos, náuseas), além de lesões de pele, problemas respiratórios, emagrecimento. Com o intuito de avaliar o impacto que a alergia alimentar acarreta na qualidade de vida, um grupo de investigadores europeus escreveu um estudo na revista Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology, em 2007.

Os autores afirmam, que a presença de alergia alimentar, associa-se a prejuízos significativos da qualidade de vida do indivíduo doente e dos seus familiares, destacando-se as restrições na área social, as implicações emocionais e os gastos com tratamentos. As crianças, vítimas de alergia alimentar, têm redução da autonomia nas suas relações sociais, enquanto os adolescentes com a doença, apresentam um maior número de faltas escolares e pior desempenho estudantil.

Assim, os autores concluem que é inegável a influência negativa acarretada pela alergia alimentar, na qualidade de vida da família e da pessoa doente. Deve ser dispensada atenção especial aos portadores desta enfermidade, fornecendo-se suporte social adequado para uma boa condução do quadro.


Fonte: Curr Opin Allergy Clin Immunol

Centro Hospitalar de Viana vai iniciar rastreio de surdez neonatal

O Centro Hospitalar do Alto Minho (CHAM), em Viana do Castelo, vai começar a fazer, muito em breve, um rastreio da surdez neonatal, graças a um aparelho de otoemissões que lhe foi oferecido no âmbito da "Missão Sorriso".

O director do Serviço de Pediatria do CHAM, Rei Amorim, disse à agência Lusa que a falta do aparelho inviabilizava a realização daquele rastreio nos recém-nascidos.

"O aparelho de otoemissões foi-nos atribuído esta semana e estamos neste momento na fase de formação do pessoal, sendo certo que muito em breve começaremos a fazer o rastreio", garantiu Rei Amorim.

Uma iniciativa do "Continente", a Missão Sorriso 2006, traduzida na venda naqueles hipermercados do livro, CD e DVD "Leopoldina e a tartaruga bebé", resultou na dotação do Serviço de Pediatria do CHAM com um equipamento avaliado em cerca de 50 mil euros.

O CHAM recebeu também uma bomba extractora de leite, para mães com bebés internados, e a "nova geração" do aparelho de fototerapia destinado a tratar a icterícia nos recém-nascidos.

A icterícia manifesta-se na cor amarela da pele e no branco dos olhos dos bebés e é causada pelo excesso de bilirrubina no sangue.

"Mas a doação de maior valor foi, sem dúvida, o novo equipamento da sala de recém-nascidos da maternidade, desde mobiliário, ar condicionado a banheiras. O equipamento de que dispúnhamos era muito antigo, estava lá desde a criação do hospital", acrescentou Rei Amorim.

Fonte do "Continente" disse à Lusa que a Missão Sorriso 2006 permitiu angariar, em todo o país, 800 mil euros, que foram convertidos em mais de 250 equipamentos médico-científicos e lúdicos para distribuir pelos serviços pediátricos de 25 unidades hospitalares.

Desde 2003, a Missão Sorriso já contribuiu com mais de dois milhões de euros, traduzidos numa oferta de mais de 700 equipamentos.


Fonte: Lusa

Benzilpiperazina com utilização crescente pelos jovens europeus

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) avalia os riscos de saúde e sociais desta droga psicoativa.

A Benzilpiperazina é vendida aos jovens como alternativa ao Ecstazy e não tem qualquer uso a nível medicinal. Os técnicos da OEDT fazem a listagem dos sintomas derivados do consumo: hipertensão, taquicardia (pulsações aceleradas), convulsões, ansiedade e insónias, podendo qualquer um deles prolongar-se 24 horas.

Segundo a agência europeia «a BZP foi preparada pela primeira vez em 1944 pelos laboratórios Welcome Research (Reino Unido) como um potencial anti-helmíntico (no tratamento de germes intestinais) do gado, não tendo sido utilizado como tal, dado que se identificou ser relativamente ineficaz e causou efeitos contrários, como convulsões, nos mamíferos».

O Conselho da União Europeia foi órgão que decidiu avaliar este estupefaciente, decisão esta que teve por base um relatório conjunto do OEDT e da Europol. A apreciação de riscos está a a cabo do Comité Científico do OEDT. Existe também a participação de peritos da Comissão Europeia, da Europol e da Agência Europeia dos Medicamentos (EMEA). O relatório com todas as conclusões do estudo irá ser apresentado ao Conselho Europeu em meados de Junho.

Susana Teodoro

Fonte: Público e Sol

Estudo avaliou prevalência da síndrome metabólica
31% das mulheres portuguesas
correm risco cardiovascular

O estudo epidemiológico VALSIM, realizado em vários Centros de Saúde dos 18 distritos do país, revelou que 31 por cento das mulheres portuguesas correm o risco de contrair doenças cardiovasculares derivadas da síndrome metabólica (SM). A pesquisa sobre SM, conduzida por Manuela Fiuza, professora auxiliar de Cardiologia da Universidade de Medicina de Lisboa, apontou ainda os distritos de Beja, Leiria, Santarém e Viseu como os locais onde se verificou uma maior incidência do fenómeno.

De acordo com o jornal Expresso, o conceito de SM é recente e resulta da conjugação de cinco factores de risco: tensão arterial elevada, elevados níveis de glicemia em jejum, obesidade abdominal, aumento da gordura no sangue por elevação dos triglicéridos e diminuição do colesterol HDL (o colesterol “protector”). “Para que se possa confirmar o diagnóstico da SM, é necessário que pelo menos três dos cinco factores de risco estejam presentes no mesmo indivíduo”, explicou Manuela Fiuza ao semanário.

Segundo os resultados obtidos pelo VALSIM, a SM está associada a um risco três vezes superior de sofrer um enfarte de miocárdio (EM) ou acidente vascular cerebral (AVC) e um risco cinco vezes maior de progressão da diabetes tipo II. A especialista apontou ainda a “hipertensão (HTA) como o factor de risco mais frequentemente associado à SM, 70 por cento do total da amostra em estudo, seguido da gordura abdominal, com 58 por cento, e da hiperglicemia em jejum, 45 por cento”.

A pesquisa que recolheu dados de 16.333 doentes de ambos os sexos, cuja idade média se situa nos 58 anos, revelou igualmente que 28 por cento dos homens inquiridos também podem vir a sofrer de problemas cardiovasculares. A idade provou ainda ser um “factor concomitante da prevalência mais elevada: a partir dos 60 anos a percentagem de casos situa-se acima dos 46 por cento”, concluiu a especialista.

Marta Bilro

Fonte: Saúde Pública/Expresso

Uma abordagem pedagógica para candidatos a médicos

Professores da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho desenvolveram uma abordagem pedagógica para os alunos do curso de medicina (adaptável a alunos de qualquer curso de ciências biológicas) que permite a aprendizagem e o uso de ferramentas de bioinformática na pesquisa e análise de dados sobre informação genética. A descrição desta actividade educacional foi publicada na edição da revista PloS ONE de Junho.
A importância do desenvolvimento de iniciativas pedagógicas desta natureza e a sua inclusão no currículo médico têm em conta os avanços recentes no campo da genética. De tal forma tem aumentando a informação genética disponível em bases de dados de livre acesso que se antecipa a sua grande utilidade na prática clínica. Como exemplo, o crescente investimento na farmacogenómica e terapia personalizada com base no genoma individual enfatiza a necessidade dos médicos se familiarizarem com a genética, bioinformática e obtenção de informação.

Por estas razões, a inclusão da aprendizagem da bioinformática no contexto da medicina tem sido sugerido por entidades como a Association of American Medical Colleges. A abordagem de aprendizagem que agora se publica enquadra-se nestas recomendações e pode ser adaptada a diferentes contextos biomédicos e clínicos.
O desenvolvimento de estratégias alternativas de aprendizagem enquadra-se no currículo do curso de medicina da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.

Fonte: Universidade do Minho

Nova droga psicoactiva BZP no Observatório Europeu

A nova droga, Benzilpiperazina (BZP) resulta da junção de um fármaco com um produto comum e está a ser avaliada pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT).

Em meados de Junho será apresentado um relatório do Comité Científico da Agência Europeia sobre os riscos sociais e para a saúde da BZP dado que o consumo desta droga estimulante tem aumentado, principalmente entre jovens e adolescentes.

Segundo o OEDT «a BZP foi preparada pela primeira vez em 1944 pelos laboratórios Welcome Research (Reino Unido) como um potencial anti-helmíntico (no tratamento de germes intestinais) do gado, não tendo sido utilizado como tal, dado que se identificou ser relativamente ineficaz e causou efeitos contrários, como convulsões, nos mamíferos».
Na União Europeia a BZP não tem nenhuma utilização médica e é vendida no mercado como ecstasy. Os técnicos do OEDT alertam para os perigos que resultam do consumo da droga como hipertensão, taquicardia (pulsações aceleradas), convulsões, ansiedade e insónias, sintomas que se podem prolongar por 24 horas.
A BZP tem efeitos anfetamínicos mais fracos do que os das anfetaminas. Em Portugal não se tem conhecimento do consumo desta substância mas já se têm feito apreensões da mesma.
O Conselho da União Europeia decidiu estudar esta substância no seguimento de um procedimento jurídico que procura dar resposta a novas drogas psicoactivas que se revelem potencialmente perigosas na União Europeia.
Para avaliar os riscos o Comité Científico do OEDT conta com a participação de outros peritos da Comissão Europeia, da Europol e da Agência Europeia dos Medicamentos (EMEA).A primeira notificação da BZP foi em 1999, através de um sistema de alerta precoce relativo a novas drogas e, desde então, o número de notificações tem vindo a aumentar.
A BZP encontra-se no mercado legal, publicitada como uma “alternativa legal ao ecstasy”, segundo fonte da Agência Europeia, levando os consumidores a pensar que a droga é segura. O consumo do estupefaciente pode ser feito por via oral, sob a forma de comprimidos, mas este também pode ser aspirado ou fumado.
A BZP foi incluída a 1 de Janeiro deste ano na Lista de Substâncias Proibidas do Código.


Fonte: SOL, Diário Digital


Vacina contra tuberculose latente disponível em 2012

A única vacina contra a tuberculose latente estará pronta em 2010 e poderá ser aplicada, a um terço da população mundial afectada pela enfermidade disse hoje Pere-Joan Cardona, director da investigação para o desenvolvimento da vacina.

As experiências em humanos da vacina RUTI demonstraram a sua tolerância e a ausência de toxicidade, o principal problema que enfrenta o tratamento da mais antiga das enfermidades humanas que afecta 2.500 milhões de pessoas.

«A vacina estará pronta em 2012 e, potencialmente, poder-se-á administrá-la a um terço da humanidade, a população que se calcula estar infectada pelo bacilo da tuberculose», afirmou Cardona.

Segundo explicou, inicialmente o tratamento está dirigido às pessoas que tenham maior necessidade, como os seropositivos que além disso estão infectados por tuberculose latente, uma combinação mortal - dez por cento das pessoas com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH-SIDA) dos países desenvolvidos têm também tuberculose.

O desenvolvimento da RUTI é um marco mundial porque não existe nenhuma vacina terapêutica para tratar a infecção latente da Tuberculose para além do tratamento à base de isoniazida durante nove meses que, devido à sua toxicidade, não se administra a muitos dos infectados.

A infecção latente da Tuberculose não gera sintomas e é diagnosticada por um teste cutâneo ou pela prova da tuberculina: «Um tratamento com antibiótico com a duração de nove meses é difícil de seguir ainda mais se não se tem nenhum sintoma, pelo que a principal vantagem é que a nova vacina estimula a resposta imune e ao ser administrada pode reduzir-se para um mês o tratamento com antibiótico».

Responsáveis da Archivel Farma e do Hospital Germans Trias i Pujol de Badalona (Barcelona), onde também está a ser levada a cabo a primeira fase de experimentação da vacina em humanos, apresentaram os resultados das primeiras duas semanas de desenvolvimento clínico para garantir que não haja risco ao ser comercializada.

O chefe do serviço de Farmacologia e da Unidade responsável por esta primeira fase de experimentação. Joan Costa, explicou que foi administrada uma primeira dose de quatro microgramas da vacina a quatro dos seis voluntários saudáveis dia 23 de Abril e aos outros dois voluntários foi administrado um placebo.

Na quarta semana foi-lhes administrado uma segunda dose da vacina "sem nenhum problema".

Esta primeira fase da investigação em humanos, na qual se comprova a toxicidade e a segurança do novo fármaco em 24 voluntários sãos vai durar mais de um ano e será seguida se outra na qual se vai experimentar a imunidade e a eficácia da vacina com uma amostra significativa de 72 infectados com tuberculose.

A terceira e última fase, prévia à comercialização da RUTI, requer uma amostra representativa de 3.000 pessoas, que segundo adiantou Cardona fazer-se-á num país subsariano e previsivelmente a investigação em humanos será alargada até ao ano de 2012.


Fonte: Destak

Quase 90% das crianças come alimentos com açúcar ao pequeno-almoço

Apenas uma em 27.500 crianças, dos seis aos 10 anos, consome alimentos sem açúcar ao pequeno-almoço, segundo um estudo realizado no âmbito do Projecto Bom Dia Planta apresentado esta semana em Lisboa.

O estudo, feito em parceria com o Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, tem como base inquéritos realizados a cerca de 27.500 alunos do ensino básico, na faixa etária dos 6 aos 10 anos, sobre os seus hábitos alimentares relativamente à primeira refeição do dia.

De acordo com nutricionistas, o pequeno-almoço deve conter alimentos como leite ou iogurte, pão de mistura rico em fibras barrado com margarina ou creme vegetal e uma peça de fruta.

Os resultados do estudo indicam que apenas 12,4% das crianças inquiridas tomam um pequeno-almoço com algumas escolhas saudáveis, mas não na sua totalidade, dado que alguns dos alimentos referidos pelos inquiridos continham açúcar.

Fonte: Lusa

Grupo Hospital da Trofa pondera internacionalizar-se

O grupo privado Hospital da Trofa, pretende liderar o mercado de saúde privada na zona norte do país e não só. O presidente do conselho de administração do grupo, José Vila Nova, pondera internacionalizar-se nos próximos três a cinco anos e afirma que só ainda não o fez porque “não temos dimensão nem estrutura suficientes”.
A saúde é um dos sectores por excelência onde Portugal poderia ser competitivo e criar novas oportunidades para os quadros, pois os grandes mercados que hoje existem no mundo são, os da qualidade de vida, de bem-estar, do turismo e da terceira idade.
Na sua opinião dentro de cinco anos a internacionalização deveria ser aposta de qualquer grupo português na área da saúde, pois, pelo clima que Portugal dispõe deveria apostar na área do turismo para a saúde, sendo também uma óptima oportunidade para as empresas privadas crescerem.
Assim, a saúde devia ser prioritariamente bem investida no nosso país e só depois expandir-se para outros.
Contudo, o problema da saúde privada em Portugal está neste momento, do lado da oferta e não da procura. A oferta existente, ou é insuficiente ou inadequada e há que reestruturá-la com, novas unidades desenhadas à medida das necessidades dos potenciais clientes, ou redefinindo o modelo operativo das actuais.
Quando isto começar a ser feito, aparecerá então um mercado que estava latente à procura dessa oferta.

Fonte: Agência Lusa

Liliana Duarte

Conferência do ICN encerra em Yokohama com um «pezinho» na África do Sul

A Enf.ª Hiroko Minami e a Enf:ª Judith Oulton, Presidente e Directora Executiva do International Council of Nurses (ICN), respectivamente, foram as anfitriãs da cerimónia de encerramento da Conferência do ICN, que decorreu entre 30 de Maio e 1 de Junho em Yokohama (Japão).
Na cerimónia que contou com a presença especial dos membros do Conselho de Representantes Nacionais e da Princesa Muna Al-Hussein da Jordânia, entre outros, a Enf.ª Setsuko Hisatune, Presidente da Associação de Enfermeiros Japoneses fez o balanço de um encontro que reuniu em Yokohama mais de 4 mil enfermeiros de todo o mundo.
Por sua vez, o Enf. Ephraim Mafalo, Presidente da Organização Democrática dos Enfermeiros Sul-africanos, convidou todos os presentes a visitarem aquele país da África Austral daqui a dois anos, participando assim na próxima Conferência do ICN.
A exemplo do que aconteceu na quarta e quinta-feira, o último dia do encontro contou com a participação dos enfermeiros portugueses em várias sessões. Desde logo os dois vencedores do Concurso Nacional de Comunicações Livres promovido pela Ordem dos Enfermeiros - Enf. Hugo Amaro e Enf.ª Cidalina Abreu – tiveram a oportunidade de apresentar os seus trabalhos.
Na tarde do último dia, e a convite do ICN, a Enf.ª Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, teve oportunidade para falar do projecto Biblioteca Móvel em Português.
Mais uma vez as intervenções dos enfermeiros portugueses incluíram a apresentação de pósteres, comunicações livres e a moderação de sessões. Educação em Enfermagem, CIPE, Girl Child Project, Prudência e a experiência dos Conselhos Jurisdicionais Regionais da OE foram alguns dos temas em discussão.
Na sala principal do National Convention Hall de Yokohama estiveram em debate assuntos como a necessidade de globalizar os valores éticos que combatem a pobreza e ajudam as pessoas a cuidar de si mesmas, bem como a necessidade de melhorar a remuneração, os ambientes de trabalho e a dignidade da profissão. Também ficámos a conhecer o exemplo das Bermudas enquanto país que recruta enfermeiros no estrangeiro e do Gana enquanto Estado que sofre as consequências de uma emigração em massa.
Ontem, 31 de Maio, os participantes na Conferência do ICN puderam assistir a nove intervenções dos enfermeiros portugueses e analisar quatro pósteres lusos. O projecto dos Padrões de Qualidade, Ética no fim de vida e Educação foram algumas das temáticas versadas.
Nas principais salas falou-se da importância dos ambientes de trabalho positivos para a melhoria da satisfação e para uma maior responsabilização, factor que pode permitir um maior desenvolvimento profissional. Em destaque esteve igualmente o Sistema de Saúde misto (público e social) do Japão, onde, devido ao envelhecimento da população e à baixa natalidade é difícil encontrar jovens interessados em optar por uma carreira de Enfermagem.
No final do dia, um grupo de conferencistas convidados - entre os quais alguns membros da delegação oficial portuguesa - participaram numa recepção que teve como convidada de honra a Imperatriz do Japão. Em conversa com a Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, a Imperatriz Michiko saudou a presença de Portugal na Conferência do ICN e dedicou palavras de apreço a todos os enfermeiros portugueses.

Hospital São João inaugura registo gratuito dos recém-nascidos

O Hospital de S. João, no Porto, inaugurou sexta-feira, o registo imediato e gratuito dos recém-nascidos no próprio serviço de Ginecologia e Obstetrícia, evitando que os pais tenham de se deslocar às Conservatórias.

Este serviço faz parte do projecto "Nascer Cidadão", que entrou em funcionamento no dia 28 de Março em cinco hospitais e maternidades e prevê o registo simultâneo das crianças em três dimensões: no registo civil, no serviço de saúde e no serviço de segurança social.

Fonte hospitalar acrescentou que o S. João passará a emitir os boletins de nascimento das crianças, procedendo "numa segunda fase a sua inscrição no serviço nacional de saúde e na segurança social.

Um funcionário dos serviços do registo civil vai estar em permanência, de segunda-feira a sábado, das 14:00 às 18:00, num gabinete criado para o internamento de parturientes. Para registar uma criança nas unidades de saúde basta indicar o nome e naturalidade da criança, devendo, sempre que possível, ser apresentados os documentos de identificação dos pais.

Fonte: Jornal Notícias

Medicamento nas farmácias portuguesas não dá para fabricar droga psicoactiva BZP

Segundo a agência Lusa, o Infarmed esclareceu que não existe qualquer tipo de problema com o medicamento que se vende nas farmácias com a substância Benzilpiperazina (BZP), que associada a uma outra substância de uso comum dá uma droga psicoactiva.
O porta-voz da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) explicou que “não se regista o mais pequeno problema", com este medicamento, usado para combater as lombrigas há vários anos e que, se houver problema será "com a substância activa utilizada para fins ilícitos”, embora acredite que se tal acontecer seja um caso da polícia e não da Autoridade Nacional do Medicamento.

A BZP provoca efeitos semelhantes aos das anfetaminas. O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) está a avaliar as consequências desta droga psicoativa..

Nestes últimos dois anos produtos contendo BZP têm vindo a ser submetidos a uma publicidade elevada sendo comercializados por vários retalhistas e na Internet como produtos psicoactivos "naturais" ou "de ervanário", referindo também que são uma alternativa legal à ecstasy, induzindo falsamente os consumidores, pois acreditam que é uma droga segura.

Fonte: Agência Lusa

Liliana Duarte

Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS) aprovada pelo Decreto-Lei n.º 219/2007

As novas leis orgânicas dos serviços do Ministério da saúde foram publicadas no dia 29 de Maio em Diário da República. Estes diplomas surgem no âmbito das orientações definidas pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e dos objectivos do Programa do Governo relativamente à modernização administrativa e à melhoria da qualidade dos serviços públicos.

A Lei Orgânica do Alto-Comissariado da Saúde (ACS), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 218/2007, reforça as atribuições do ACS, que passam a incluir a coordenação da actividade do Ministério da Saúde nos domínios do planeamento estratégico e das relações internacionais, bem como assegurar a elaboração, acompanhamento e avaliação do Plano Nacional de Saúde. Nas funções de planeamento inclui-se também a elaboração de documentos estratégicos, como as Grandes Opções do Plano, e a monitorização do seu cumprimento.

Pela Lei Orgânica aprovada pelo Decreto Regulamentar n.º 65/2007, a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde tem por missão assegurar o apoio técnico e administrativo aos gabinetes dos membros do Governo integrados no Ministério da Saúde e aos demais órgãos, serviços e organismos que não integram o Serviço Nacional de Saúde, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio técnico, jurídico e contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas.

A Lei Orgânica da Direcção-Geral da Saúde (DGS), aprovada pelo Decreto Regulamentar n.º 66/2007, define como missão regulamentar, orientar e coordenar as actividades de promoção da saúde, prevenção da doença e definição das condições técnicas para adequada prestação de cuidados de saúde.

De acordo com a Lei Orgânica da Autoridade para os Serviços do Sangue e da Transplantação (ASST), aprovada pelo Decreto Regulamentar n.º 67/2007, este organismo tem por missão fiscalizar a qualidade e segurança da dádiva, colheita, análise, processamento, armazenamento e distribuição de sangue humano e de componentes sanguíneos, bem como garantir a qualidade da dádiva, colheita, análise, manipulação, preservação, armazenamento e distribuição de órgãos, tecidos e células de origem humana.

A orgânica da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 219/2007, determina ser missão da ACSS administrar os recursos humanos, financeiros, instalações e equipamentos, sistemas e tecnologias da informação do Serviço Nacional de Saúde e promover a qualidade organizacional das entidades prestadoras de cuidados de saúde, bem como proceder à definição e implementação de políticas, normalização, regulamentação e planeamento em saúde, nas áreas da sua intervenção, em articulação com as administrações regionais de saúde.

A missão do Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P., definida pelo Decreto-Lei n.º 220/2007, que aprovou a respectiva Lei Orgânica, consiste em definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as actividades e o funcionamento de um Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e adequada prestação de cuidados de saúde.

A Lei Orgânica das Administrações Regionais de Saúde, I.P. (ARS), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 222/2007, atribui-lhes a missão de garantir à população da respectiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde na sua área de intervenção.


Fonte: Mistério da Saúde

Conferência "The World of Health IT 2007"

Realiza-se nos dias 23 a 25 de Outubro de 2007 em Viena, Austria a Conferência The World of Health IT 2007.


Para participar ou saber mais informações sobre esta conferência poderá consultar o seguinte endereço http://cfp.worldofhealthit.org/ . Para contactar directamente a organização do evento poderá utilizar os seguintes contactos:

Joanne Bartley
The World of Health IT 2007
Chicago, IL
e-mail: jbartley@worldofhealthit.org
tel +1 312 915 9251

Proposta de Participação

Tumor do Estroma atinge cerca de 200 pessoas por ano

Todos os anos surgem em Portugal uma média de 150 a 200 novos casos de Gist, o Tumor do Estroma (parede) gastrointestinal, revela um estudo sobre esta patologia apresentado recentemente no Funchal, sob o apoio da Novatris Oncology.

O encontro, promovido pelo Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Central do Funchal, contou com a participação de anátomo-patologistas, cirurgiões, gastrenterologistas, oncologistas e radiologistas.

Um dos pontos em análise foi o estudo retrospectivo realizado pela unidade hospitalar madeirense a qual também referiu o surgimento de dois a três casos deste tipo de tumor, por ano, na Região.

O GIST, a designação médica do tumor do estroma gastrointestinal, afecta sobretudo homens com idade superior a 55 anos, apresenta uma taxa de cura elevada, sendo a cirurgia a forma de tratamento mais comum.

Fonte: Lusa

Mulheres incontinentes mais predispostas a depressões

Uma investigação pioneira realizada em Portugal pela Prof.ª Doutora Teresa Mascarenhas, docente e investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), concluiu que a gravidez e o parto induzem incontinência urinária em 20% das mulheres.

O estudo, que teve como objectivo compreender os factores de risco para a incontinência urinária, avaliou uma amostra de 123 mulheres, entre os últimos três meses de gravidez e os primeiros 6 meses após o parto. Todas as mulheres em estudo eram saudáveis, sendo que nenhuma apresentava sintomas de incontinência urinária antes da gravidez.

A investigação demonstrou que, nos últimos três meses de gestação, mais de metade das grávidas sofreram de incontinência (52%). É sabido que durante a gravidez estes sintomas são recorrentes mas temporários, desaparecendo após o parto na maior parte dos casos. Contudo, de acordo com os resultados obtidos, 6 meses após o parto, 20% das mulheres mantinham incontinência urinária, o que indica o carácter permanente da doença, nestes casos.

Apenas 30% das mulheres estudadas mantiveram o controlo urinário durante a gravidez e após o parto.

O estudo avaliou ainda o impacto da incontinência urinária na vida das doentes, tendo-se concluído que a doença diminui significativamente a qualidade de vida destas mulheres, impondo limitações às suas actividades quotidianas, sejam elas laborais, ou lúdicas, e condicionando até o sono e as suas relações pessoais. Segundo a análise realizada, há uma diferença muito significativa no que toca a sintomatologia depressiva entre os dois grupos de mulheres estudadas, sendo que as mulheres com incontinência apresentaram índices de sintomatologia depressiva muito superiores aos apresentados pelas mulheres continentes (16 pontos percentuais de diferença). 84% da amostra demonstrou querer fazer tratamento. Note-se que estas mulheres têm uma diminuição muscular do pavimento pélvico que pode ser tratada com fisioterapia adequada.

Neste momento, a FMUP está também, em colaboração com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a desenvolver novos aparelhos que permitam fazer uma avaliação precisa da força muscular do pavimento pélvico, e a realizar estudos de simulação do parto vaginal, para perceber os biomecanismos subjacentes aos traumatismos obstétricos.

Recorde-se que as disfunções do pavimento pélvico da mulher constituem um problema de saúde de dimensões não completamente conhecidas. No entanto, o aumento da esperança de vida e o envelhecimento da população sugerem que haverá um aumento da necessidade de tratar estas patologias.

A incontinência urinária é um importante problema de saúde dada a sua alta prevalência, o impacto na qualidade de vida e os custos que acarreta. A Organização Mundial de Saúde identificou esta patologia como um problema maior de saúde pública, que afecta mais de 200 milhões de pessoas em todo o Mundo.

Segundo a investigadora, é preciso sensibilizar mulheres e médicos para a importância do problema e para as soluções existentes. Quebrar o tabu que ainda rodeia a incontinência urinária, consultar o médico e fazer tratamento em fases iniciais dos sintomas é crucial.

Fonte: Universidade do Porto

Uma em cada quatro pessoas, com mais de 65 anos, vive sozinha

A coordenadora da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados em Portugal, Inês Guerreiro, afirmou hoje que uma em cada quatro pessoas com mais de 65 anos vive sozinha.

A responsável pela criação da rede nacional que permita tratar de doentes no período pós-hospitalar, fora das unidades de saúde tradicionais, fez o ponto da situação do projecto durante o VII Congresso Nacional das Misericórdias, que é encerrado, sábado, pelo Presidente da República.

Actualmente, referiu Inês Guerreiro, 77 por cento da Rede Nacional de Cuidados Continuados e 65 por cento dos equipamentos da Rede de Convalescença pertencem ás Misericórdias.

Um número que - frisou - traduz o empenho dos privados, mas que Inês Guerreiro quer que envolva todos os níveis do Serviço Nacional de Saúde: «Os Cuidados Continuados não podem ser apenas um serviço de retaguarda dos hospitais, uma medida que permita livrar camas no Serviço de Saúde e criar 'hospitalinhos' um pouco por todo o lado».

Em vez disso, Misericórdias e Unidade de Missão defendem que a Rede de Cuidados Continuados tem que ser uma resposta única a cada doente único: «Tem que haver um plano individual de cuidados para cada doente e, em Portugal, ainda ninguém sabe fazer isso».

A responsável sustentou que quando um médico preenche um guia de alta, onde não menciona todos os cuidados que o doente deve ter, não está a trabalhar com brio e está a prejudicar a Rede de Cuidados Integrados Continuados.

Para concretizar a Rede, disse, será preciso «reformar totalmente o Sistema Nacional de Saúde, tirando o profissional de saúde do centro do sistema e colocando, no centro de tudo, o doente».

«Temos que deixar de nos acusar uns aos outros e envolver toda a comunidade, desde Misericórdias e médicos a autarquias e Segurança Social para tratar com êxito as pessoas que, após a doença, continuam a necessitar de cuidados especiais», sustentou Inês Guerreiro.


Fonte: Lusa

Dia 3 de Maio, um dia diferente no IPO


O Instituto Português de Oncologia, em conjunto com o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, abriu as suas portas às escolas. Este dia teve como objectivo abordar temas ligados à prevenção do cancro de pele, uma vez que se está a aproximar a época balnear.3 de Maio, Dia do Sol, teve como conferencistas o Dr. Fernando Ribas (director do Serviço de Dermatologia do IPO-Porto ) e a Dr.ª Cristiana Fonseca (da Liga Portuguesa Contra o Cancro).Os alunos da Escola EB 2/3 da Maia tiveram uma participarão especial, com a peça de teatro “Com o Sol no Coração, Vamos ter Precaução”.A escola EB2/3 de Alvarelhos, da Trofa, apresentou o projecto “Educação para a Saúde”.Os alunos estiveram atentos às conferências e mostram saber os cuidados a ter com a pele.Espera-se que iniciativas como esta, voltem a acontecer brevemente.

Fontes: IPO Porto e Universidade Fernando Pessoa

Liliana Duarte

"Não se esqueça dos seus ouvidos" chega a Lisboa

A GAES – Centros Auditivos convida-a/o a estar presente na acção de sensibilização sobre os problemas de audição “Não se esqueça dos seus ouvidos”, que decorre no próximo dia 4 de Junho pelas 11h00, na Praça da Figueira, em Lisboa.

A campanha itinerante pretende alertar a população para a importância dos teste auditivos periódicos e sensibilizar os jovens para os cuidados a ter, de forma a evitar problemas auditivos.

A perda de audição afecta cada vez mais a camada jovem, devido aos elevados níveis de ruído nas discotecas, bares e concertos, e por uma má utilização dos MP3 e iPod.

A iniciativa conta com a presença de Jaime Ramalho, Director Geral da Gaes em Portugal e o Dr. Nobre Leitão, Médico Otorrinolaringologista, para prestar mais informações.

Com o apoio de um camião com cerca de 13 metros de comprimento e 5 metros de largura, o roadshow teve início a 31 de Maio, no Porto, e termina a 6 de Junho em Lisboa.

Uma equipa especializada, na unidade móvel da GAES, realiza testes de audição à população, exibe um filme sobre o funcionamento do ouvido e distribui material informativo para prevenir, detectar e solucionar este problema.

Locais e datas do roadshow

Lisboa, Praça da Figueira – 4, 5 e 6 de Junho

A GAES – Centros Auditivos está presente em Portugal há 14 anos. Foi fundada em 1949, em Barcelona por Juan Gassó, e actualmente conta com centros auditivos próprios e franchisados em Portugal, Espanha, Argentina, Chile, Itália e México e Turquia.

A actividade da empresa vai desde o desenvolvimento de soluções auditivas na fábrica Microson, em Barcelona, até à distribuição em centros auditivos, que contam com audioprotesistas, técnicos especialistas na selecção e adaptação de soluções auditivas.

Para além da produção própria da marca Microson, a GAES – Centros Auditivos distribui os produtos de empresas líder mundiais como Phonak, Starkey e Siemens.


Fonte: Saúde Sapo

Portugal e Itália juntos no diagnóstico de doenças raras

A Raríssimas, Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras e a Fundação Italiana B.I.R.D. (Mauro Baschirotto Institute for Rare Diseases) vão assinar um protocolo de cooperação para promover o diagnóstico de doenças raras em Portugal. Pais e crianças que lidam com esta realidade vão ter a oportunidade de realizar testes de diagnóstico gratuitos que permitirão a identificação correcta da patologia.

Representantes desta Fundação Italiana e da Raríssimas, vão reunir-se com profissionais de saúde e doentes para discutir a realidade portuguesa e formalizar esta parceria, no próximo dia 2 de Junho, Sábado, entre as 10h00 e as 12h00 no Hospital de Dona Estefânia em Lisboa.


Adequar o tratamento a cada caso e a cada doente

A nível mundial estão contabilizadas cerca de 7.200 doenças raras. 8% da população portuguesa é portadora de uma doença rara, que pode ou não estar diagnosticada. Esta parceria vai tornar possível a identificação desses casos, permitindo adequar o tratamento a cada caso e a cada doente. Na União Europeia são entre 24 e 36 milhões (seis a oito por cento da população). Em todo o mundo são reportadas cinco novas doenças raras por semana.

As doenças raras, também designadas como doenças órfãs, são aquelas que afectam um pequeno número de pessoas, por comparação com a população em geral. Ocorrem com pouca frequência, ou raramente. Existem ainda várias variantes raras de doenças frequentes. Na Europa, uma doença é considerada rara quando afecta uma em duas mil pessoas.

A Raríssimas existe desde 2002 para apoiar doentes, famílias, amigos de sempre e de agora que convivem de perto com as doenças mentais e raras. A sua congénere italiana, Baschirotto Institute for Rare Diseases (BIRD) nasceu em 1989 e tem como objectivos promover estudos e desenvolver investigação no âmbito das doenças raras, ainda caracterizadas por uma falta de conhecimentos científicos e médicos que não permitem o diagnóstico e tratamento correctos.

Fonte: JasFarma

Laura Bush vai a Moçambique em finais deste mês para avaliar luta contra HIV/SIDA

A primeira-dama dos EUA, Laura Bush, estará em Moçambique em finais deste mês, para avaliar os progressos conseguidos com o programa de combate à SIDA, lançado pelo seu marido em 2003, disse hoje à Agência Lusa fonte diplomática norte-americana.

Moçambique recebeu desde 2003 um total de 141,4 milhões de euros do Programa de Emergência Presidencial de Alívio à SIDA (PEPFAR, na sigla em inglês), aprovado pelo congresso norte-americano a pedido de George Bush, para o apoio no combate à doença em 15 países de África e Caraíbas, gravemente afectados pela pandemia.

O pacote financeiro autorizado pelo congresso norte-americano em 2003 ultrapassa 11 mil milhões de euros e prevê, entre outras medidas, o alargamento do acesso de mais doentes aos anti-retrovirais.

No caso moçambicano, estima-se que 110 mil pessoas tenham acesso aos anti-retrovirais até 2008, contra 34.000 este ano, e 16.200 em 2006, como efeito directo dos apoios concedidos no quadro do PEPFAR.

Para analisar a evolução verificada nos últimos anos na luta contra a SIDA, em resultado da iniciativa defendida pelo seu marido, Laura Bush vai visitar Moçambique em finais deste mês, devendo encontrar-se com as autoridades do país, principalmente com entidades ligadas ao combate à doença.

Números oficiais referem que 16,2 por cento dos mais de 19 milhões de moçambicanos estão infectados com o vírus do HIV/SIDA e mais de 500 novos casos verificam-se diariamente.

A deslocação de Laura Bush insere-se numa digressão por África, que a levará igualmente ao Botsuana e Zâmbia, dois países da sub-região da África Austral que também beneficiam do PEPFAR.


Fonte: Lusa

Listas de espera de transplantes cada vez maiores

No ano passado foram realizados 1457 transplantes. Com dadores vivos, foram 38 transplantes de rim e dois de fígado. As listas de espera aumentam cada vez mais, por dificuldades na colheita de órgãos, pois apenas 42 hospitais estão autorizados a o fazerem com regularidade.
Em Portugal os dadores não são identificados e como tal, muitas vezes morrem na Unidade de Cuidados Intensivos, pois o diagnóstico, feito por neurocirurgiões, não é suficiente para se saber se o dador teve morte cerebral, factor essencial para se realizar uma colheita.
Reduzir as listas de espera é um ponto crucial a ser resolvido no nosso país, para que muitas vidas sejam salvas.

Fonte: Diário de Notícias e Expresso

Liliana Duarte

IPO vai para Oeiras

Segundo o jornal Expresso o Ministro da Saúde, António Correia de Campos, aceitou a proposta de Isaltino Morais. O novo Instituto Português de Oncologia (IPO) vai ser construído num terreno de 12 hectares em Leceia, no concelho de Oeiras.
Segundo Isaltino Morais vai ser criado um pólo pólo de saúde onde está previsto um centro de investigação na área da oncologia, bem como unidades de ensino.

Fonte: Expresso

Liliana Duarte

Utentes reconhecem qualidade do serviço prestado pelas farmácias

Os utentes das farmácias portuguesas avaliam a qualidade dos serviços por estas prestados de forma extremamente positiva, sendo capazes de diferenciar este nível de qualidade do que reconhecem noutras entidades (tais como centros de saúde, hospitais ou consultórios)”, refere um estudo hoje apresentado em Lisboa.

Realizado pelos investigadores do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Alzira Duarte, Francisco Nunes e Luís Martins, a partir de uma solicitação da Ordem dos Farmacêuticos, o estudo intitulado “Responsabilidade Social no Sector das Farmácias” teve como principal objectivo caracterizar e avaliar a dimensão da responsabilidade social das farmácias portuguesas através da realização de inquéritos a cerca de 1.400 farmacêuticos e 1.200 clientes de farmácias durante o primeiro trimestre de 2007.

De acordo com estes investigadores, “os farmacêuticos portugueses têm vindo a efectuar um trabalho notável nas suas farmácias, revelando estas organizações níveis de desempenho francamente acentuados”. Do mesmo modo, acrescenta o estudo, “os seus utentes estão a responder com níveis de satisfação e de lealdade muito dificilmente atingíveis por outros sectores da actividade económica”.

Os farmacêuticos constituem uma fonte de aconselhamento com uma fortíssima prevalência, uma vez que 80% dos inquiridos declara ter pedido um conselho ao farmacêutico pelo menos uma vez nos últimos seis meses. No total da amostra, 53% dos clientes das farmácias solicitou conselho ao farmacêutico 1 a 3 vezes nos últimos seis meses e 20% 4 a 6 vezes neste mesmo período de tempo. No seguimento destes resultados, os inquéritos realizados nas farmácias revelam ainda que 50% dos utentes afirma ter evitado, pelo menos uma vez nos últimos seis meses, uma ida ao médico na sequência do conselho farmacêutico.

Segundo este relatório, o investimento do sector das farmácias em programas de intervenção na comunidade, seja pelo financiamento directo das acções seja pela formação inerente à sua realização, situou-se nos 4.119.000 euros, em 2006.

Entre o vasto conjunto de práticas de responsabilidade social analisadas neste estudo, os autores realçam a proporção de directores técnicos de farmácias que indica a venda de medicamentos a crédito (89%). O envolvimento no programa da Valormed, a informação à população através de folhetos ou publicações periódicas, o apoio à promoção e utilização de medicamentos genéricos, o apoio a instituições sociais e o encaminhamento ou indicação de doentes para consulta médica foram outras práticas referidas por mais de 75% dos farmacêuticos inquiridos.

No caso particular dos programas de intervenção farmacêutica, os dados apurados indicam que quase metade das farmácias envolvidas neste estudo esteve ou está envolvida em programas de identificação de suspeitos de risco em doenças crónicas, programas de cuidados farmacêuticos na diabetes, em campanhas de cessação tabágica e em programas de cuidados farmacêuticos na hipertensão.

"As conclusões deste trabalho indicam que as farmácias portuguesas orientam a sua actividade “para a promoção da saúde e não tanto para a mera dispensa de medicamentos”. Os autores acrescentam que, “atendendo ao facto de o sector das farmácias ser composto por micro-empresas”, este apresenta-se como “um caso verdadeiramente paradigmático no contexto europeu”.

O trabalho realizado pelos investigadores do ISCTE insere-se num conjunto de estudos e pareceres solicitados pela Ordem dos Farmacêuticos a diversas entidades independentes em torno do sector farmacêutico. “Responsabilidade Social do Sector das Farmácias em Portugal” sucede-se, assim, à perspectivas jurídica, da autoria do constitucionalista Joaquim Gomes Canotilho e económica, da responsabilidade do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC), sobre os efeitos de uma desregulamentação do sector das farmácias no nosso país.


Fonte: Destak

Gabinete de Psicologia do Centro de Saúde de Montemor-o-novo promove III jornadas de Psicologia dia 13 de Junho

O Gabinete de Psicologia do Centro de Saúde de Montemor-o-novo promove, em colaboração com a Universidade de Évora, as III jornadas de Psicologia, dia 13 de Junho, no Convento da Saudação.

Estas Jornadas de Psicologia com o tema "Adolescências" destinam-se a profissionais da Infância e Juventude e a Pais e Jovens interessados na temática em debate.

A entrada é livre mas as inscrições são limitadas.

Para obter informações e para efectuar a inscrição deve ser contactado o Centro de Saúde de Montemor-o-Novo .

Consulte:

Programa das III Jornadas de Psicologia
Cartaz

Fundação Calouste Gulbenkian apoia formação em saúde

A Fundação Calouste Gulbenkian e a Associação Portuguesa Contra a Leucemia anunciam a abertura de um concurso de apoio à formação avançada em Hemato-Oncologia com o objectivo de optimizar a prática clínica da Especialidade nas Unidades de Saúde do País que se dedicam ao tratamento de doentes com hematopatias malignas.
A Fundação Calouste Gulbenkian anuncia igualmente a abertura de um concurso de apoio à formação pós-graduada de médicos, enfermeiros e epidemiologistas, a realizar em centros estrangeiros de reputação reconhecida nas seguintes áreas: Oncologia (tumores sólidos) e Doenças Infecciosas/Microbiologia, Epidemiologia e Radioterapia.
O prazo de candidatura aos dois concursos termina a 15 de Julho.

Novas leis orgânicas em serviços do Ministério da Saúde

As novas leis orgânicas dos serviços do Ministério da saúde foram publicadas em Diário da República no dia 29 de Maio. Estes diplomas surgem no âmbito das orientações definidas pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e dos objectivos traçados pelo Governo para modernização dos serviços administrativos.

Por enquanto, foram publicadas as regulamentações do Alto-Comissariado da Saúde, da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, da Direcção-Geral da Saúde, da Autoridade para os Serviços do Sangue e da Transplantação, da Administração Central do Sistema de Saúde, do Instituto Nacional de Emergência Médica e das Administrações Regionais de Saúde.

Por publicar encontram-se ainda os diplomas referentes à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, ao INFAMED, ao Instituto Português do Sangue, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, e ao Instituto da Droga e da Toxicodependência.

Poderá consultar e descarregar a legislação em causa no Portal da Saúde.

Cancro: Rastreios gratuitos em dia de prevenção


No Dia da Prevenção do Cancro da Pele, que se assinala segunda-feira (4 de Junho), cerca de 30 unidades hospitalares vão proporcionar um rastreio gratuito nos serviços de dermatologia. A iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro pretende chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce no sucesso da taxa de cura.

A lista dos hospitais encontra-se disponível no site da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo e nalguns casos é necessária uma marcação prévia. Entre as unidades hospitalares que realizarão os testes de rastreio gratuitos encontram-se o São João e Santo António, no Porto, e o Curry Cabral e Santa Maria, em Lisboa.

Se for diagnosticado precocemente, a maioria dos cancros de pele tem uma taxa elevada de sucesso de cura, bastando realizar uma intervenção cirúrgica, uma intervenção a laser, radioterapia ou uma crocirurgia de forma a remover a área de pele infectada.

Em Portugal, as estatísticas disponibilizadas pelos institutos de oncologia indicam que a incidência do melanoma, um dos tumores mais malignos, se situa perto dos 800 casos anuais, enquanto os epiteliomas têm uma incidência de cerca de 10 mil novos casos por ano.

De acordo com os números oficiais, um em cada cinco casos de doentes com melanoma acaba por ser fatal, sendo que mais de metade dos casos regista-se em pessoas com menos de 40 anos. Ainda assim, o diagnostico precoce do tumor permite que mais de 90 por cento dos casos tenham cura.

A exposição ao sol é a causa principal do cancro de pele, sendo responsável por 90 por cento dos tumores. Este factor leva os especialistas a aconselharem a utilização de protector solar mesmo nas actividades ao ar livre.

Marta Bilro

Fonte: JornalismoPortoNet, Diário Digital, Jornal de Notícias, Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo

Tumor cerebral removido pelo nariz

Uma equipa de médicos norte-americanos desenvolveu uma técnica de remoção de tumores cerebrais que tem a vantagem de não deixar as inconvenientes, e até há pouco tempo incontornáveis e irremediáveis, cicatrizes no rosto do paciente.

A experiência foi realizada há cerca de um mês no Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, numa criança de apenas quatro anos de idade, que sofria de um tumor que atingia o cérebro e a base do crânio. De acordo com os especialistas, numa intervenção cirúrgica normal o rosto da criança seria cortado, deixando uma cicatriz de grandes dimensões. No entanto, a nova técnica permitiu a remoção do tumor cerebral pelo nariz.
Ao longo dos últimos meses foram tornados públicos, em países como os Estados Unidos, a França ou o Brasil, vários outros métodos inovadores para a remoção de tumores, como a extracção da vesícula biliar através da vagina, enquanto na Índia foi anunciada a possibilidade de remover o apêndice, parte final do intestino grosso, pela boca. São novas técnicas que têm contribuído para uma revolução na Cirurgia, e que têm como principal benefício uma mais rápida recuperação dos doentes, que já não tem de se sujeitar a sofrer cortes na pele e nos músculos.

Carla Teixeira
Fonte: Médicos na Internet

Obstetras do Santa Maria invocam objector de consciência
80% dos médicos poderão recusar aborto

A maioria dos médicos do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, prepara-se para invocar o estatuto de objector de consciência que os desobrigará da prática de interrupções voluntárias de gravidez (IVG). Ainda assim, o responsável pelo serviço garante que isso não vai impedir que a lei seja cumprida.

Apesar de admitir que a adesão estará entre os 70 e os 80 por cento dos 34 especialistas e 16 internos que trabalham no serviço, em declarações ao jornal Público, Luís Graça disse não estar surpreendido, uma vez que o número de objectores “está dentro do que se esperava”. Esta atitude não irá, no entanto, fazer com que a IVG, a pedido da mulher, até às 10 semanas, tal como está definido por lei, deixe de se realizar.

Para este profissional, poderá haver mais dificuldades devido à escassez de medicamentos ou equipamentos do que por falta de médicos. Para breve espera-se a chegada ao serviço de uma máquina de aspiração, que aguarda autorização especial do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Farmácia).

De acordo com o jornal Público, o serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de S. João, no Porto, também já elaborou um levantamento do número de profissionais que tencionam invocar o estatuto de objector de consciência, porém não foram adiantados valores. No entanto, não vão faltar condições para que a lei seja cumprida, assegurou o director de serviço.

Já na maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, ainda não há qualquer levantamento que indique os profissionais que poderão invocar o estatuto de objector de consciência. Ainda assim, o director do serviço, Jorge Branco, prevê que o número seja inferior ao contabilizado no Hospital de Santa Maria. “Não deverá ser nem metade”, afirmou o responsável.

O director da maternidade Júlio Dinis, no Porto, Paulo Sarmento, está também confiante de que não se vão registar quaisquer problemas ao nível do pessoal.

Marta Bilro

Fonte: Diário Digital

Hospital do Barreiro comemora Dia Mundial da Criança com exposição de fotografia dutante o mês de Junho

No âmbito do Dia Mundial da Criança, que hoje se comemora, o Hospital de Nossa Senhora do Rosário, EPE realiza ao longo do mês de Junho uma exposição de fotografia, na entrada principal da instituição.

A mostra tem como objectivo dar a conhecer as actividades desenvolvidas pelo Sector de Educação da Pediatria do Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE, no Barreiro, bem como as acções promovidas por entidades externas neste Serviço.

O programa “Saúde Brincando” do Rotary Club do Barreiro, a Hora do Conto, da Música e da Descoberta da Fundação do Gil, o projecto “Loving Kids”, a leitura de contos promovida pelas Bibliotecas Municipais do Barreiro e Moita e, mais recentemente, as palhaçadas do Panquecas e Zuinha são as actividades que periodicamente acontecem na Pediatria.

A exposição é composta por cerca de 50 fotografias que, com muita cor, alegria e movimento, ilustram as actividades que se realizam na Pediatria e que proporcionam às crianças e aos seus familiares dias diferentes, ajudando-os a esquecer, nem que seja por um momento, que estão num Hospital.


Consulte:

Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE, do Barreiro

Conferência inaugural da SPSA no próximo dia 19

Conferência inaugural da SPSA no próximo dia 19
Promover e advogar a saúde ambiental

A recentemente formada Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental promove, no dia 19 deste mês, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a sua conferência inaugural. A entrada é gratuita, mas pressupõe uma inscrição, que deverá ser feita até ao próximo dia 12.

Com o arranque dos trabalhos previsto para as 16 horas, com um primeiro painel em que serão apresentados a associação, os seus estatutos e objectivos, a reunião deverá depois prosseguir com a intervenção de António Tavares, chefe da divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral de Saúde, que dissertará sobre a temática «A Saúde Ambiental no plano estratégico a médio prazo – 2008/2013: uma matriz de referência?», seguindo-se a alocução de Paulo Magalhães, em representação da associação ambientalista Quercus, um debate e um Porto de Honra.
A Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental, com sede no Estoril, foi fundada no passado mês de Março, no resultado da confluência de vontades de um grupo de profissionais com interesses naquelas duas áreas em colmatar a necessidade que dizem sentir-se relativamente à existência de “um fórum específico de produção de conhecimento que possa servir de base ao desenvolvimento da saúde ambiental”. Na prossecução desse propósito, segundo adianta a SPSA na sua ainda incipiente página na internet, e “perante a transversalidade da relação” entre os sectores do Ambiente e da Saúde, pretende a nova entidade “congregar todos os profissionais com intervenção e interesse naqueles domínios”, independentemente da natureza da sua formação académica.
Neste contexto, refere a SPSA, o objectivo da associação passa pela sua afirmação, no panorama nacional e internacional, enquanto “parceiro de instituições de ensino, governamentais, profissionais e sociais determinadas em unir esforços para promover e advogar a Saúde Ambiental em prol da saúde das comunidades”. Para alcançar estes amplos desideratos, são desígnios da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental, entre outras acções, “promover encontros científicos, produzir e divulgar informação e saber, intervir em medidas legislativas e emitir pareceres, sempre que oportuno”.

Carla Teixeira
Fontes: Direcção-Geral de Saúde e SPSA

I Encontro de GIST da Madeira

I Encontro de GIST da Madeira
Tumor do estroma atinge 200 portugueses por ano

Todos os anos são diagnosticados em Portugal 150 a 200 novos casos de tumor no estroma gastrointestinal, segundo dados de um estudo levado a cabo pelo Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Central do Funchal que foi apresentado há dias naquela unidade hospitalar, no âmbito de um encontro médico.

O I Encontro de GIST da Madeira, que decorreu na biblioteca daquele hospital, teve como objectivo encontrar consensos relativamente à forma de diagnosticar e tratar os 150 a 200 novos casos de tumores da parede gastrointestinal que todos os anos surgem em Portugal (foi apurada uma prevalência de três a cinco casos anuais na região autónoma), tendo contado com a participação de profissionais de saúde nas áreas da Anatomia Patológica, da Cirurgia, da Gastroenterologia, da Oncologia e da Radiologia, que debateram a importância de diagnosticar e tratar, a tempo e de uma forma adequada, com recurso a grupos multidisciplinares, os doentes com tumor do estroma gastrointestinal (doença que na comunidade médica é designada por GIST).
A reunião terá assumido particular relevância no momento actual, quando existem terapêuticas específicas capazes de proporcionar mais e melhor qualidade de vida àqueles doentes, cuja probabilidade de sobrevivência sem tratamento seria muito reduzida. Mais frequentes em indivíduos do sexo masculino, com idades entre os 55 e os 65 anos, os tumores do estroma gastrointestinal motivaram a realização do estudo retrospectivo, que teve apoio da Novartis Oncology. O GIST revela elevada percentagem de cura, quando diagnosticado atempadamente, sendo normalmente a cirurgia a forma de tratamento mais utilizada.

Carla Teixeira
Fontes: Agência Lusa, Médicos na Internet e Jornal da Madeira

Parabéns

Parabéns a quem participou no primeiro dia deste projecto. Os resultados foram excelentes.

Aproveito para desejar a todos um óptimo fim-de-semana.

Rui Borges
[Director]