quinta-feira, 7 de junho de 2007

Um terço dos portugueses sofre de azia crónica

O refluxo gastroesofágico, vulgarmente conhecido por azia, afecta cerca de um terço da população portuguesa. Caracterizada pela passagem do conteúdo gástrico para o esófago, a azia crónica atinge taxas de incidência expressivas, que variam entre os 12 e os 54 por cento, nos países ocidentais.

Os dados, revelados no decorrer do XXVII Congresso Nacional de Gastrenterologia e Endoscopia Digestiva, a decorrer de 6 a 9 de Junho, em Vilamoura, Algarve, tornam a azia crónica numa doença comum, que se manifesta num largo número de pessoas. No entanto, os especialistas advertem que, apesar de esta ser uma doença comum, deve existir acompanhamento médico, já que existe a possibilidade de evolução da doença, para estádios mais graves.

Os sintomas são variados, é comum existir sensação de azia ou regurgitação. Em alguns casos, a doença pode evoluir para inflamações graves que exigem uma vigilância clínica apertada, podendo mesmo ser necessário recorrer à cirurgia.

De acordo com Guilherme Macedo, director do departamento de gastrenterologia do Hospital de São Marcos, em Braga, a azia “é uma doença crónica, o que não significa que seja eterna”, uma vez que existem algumas terapêuticas que podem conduzir ao desaparecimento dos episódios crónicos.

As terapêuticas mais comuns são prolongadas e baseiam-se em medicamentos que inibem a secreção ácida do estômago, os “inibidores da bomba de protões”, segundo Guilherme Macedo. Contudo, existem outras formas de tratamento, como a endoscopia ou a cirurgia anti-refluxo, por via laparoscópica, uma tecnologia de monitorização do abdómen, através de uma lente, colocada numa pequena incisão.

Entre as causas da doença encontram-se a alimentação desregrada, a ingestão de bebidas alcoólicas e de alguns tipos específicos de medicamentos, como nitratos, estrogénios, contraceptivos orais, bloqueadores dos canais de cálcio e outros.

De forma a evitar a manifestação da doença, os especialistas aconselham refeições pequenas, não comer duas a três horas antes de deitar, não usar roupa apertada, nem praticar actividades que levem ao aumento da pressão intra-abdominal, logo após as refeições.

No que respeita aos alimentos, devem ser evitados os chocolates, os citrinos, as refeições à base de tomate, bem como as bebidas gaseificadas e com cafeína.

Inês de Matos

Fonte: Sol

António Costa não desiste: IPO no município de Lisboa

O candidato socialista à presidência da câmara de Lisboa, António Costa, afirmou esta quinta-feira,em declarações à Lusa, esperar que a transferência do Instituto Português de Oncologia para Oeiras «não seja irreversível», e que Lisboa ainda possa receber as instalações.

António Costa, candidato a câmara municipal de Lisboa,reagiu assim ao discurso feito hoje, na comemoração do Dia do Município, pelo presidente da câmara de Oeiras, Isaltino Morais, quando este afirmou receber «resposta favorável» do Governo quanto ao projecto das novas instalações do Instituto Português de Oncologia em Barcarena.
Durante esse discurso, Isaltino Morais afirmou que, «em apenas três meses», o concelho de Oeiras respondeu positivamente ao desafio do governo, apresentando um projecto para construção da unidade hospitalar num terreno de 12,5 milhões de euros, a ser cedido pela Câmara.
Isaltino Morais acrescentou que as negociações para compra dos terrenos estão «em fase de conclusão» e que «se se der uma mudança de opinião do governo», o cancelamento do projecto não será da responsabilidade do município de Oeiras.
O autarca não adiantou datas para a concretização mas acredita que com a transferência,o concelho "ganhará uma nova dimensão, capaz de, por si só, atrair um novo e ambicionado cluster de desenvolvimento".
Entretanto, António Costa Lamentou o facto da câmara municipal de Lisboa "não tenha sido capaz de disponibilizar os 12 hectares necessários à instalação do Instituto Português de Oncologia deixando-se ultrapassar pela Câmara Municipal de Oeiras".
Todavia,o candidato socialista não desiste e garante esperar que,"o próximo executivo da câmara municipal ainda vá a tempo e que esta solução não seja irreversível".

Sandra Cunha

Fontes:Diário digital, Lusa

Baixas quantidades de ecstasy afectam memória

A perda de memória com baixas doses de ecstasy são muito pequenas e nao maioria dos casos os consumidores não se apercebem, revela estudo feito pela Universidade de Amsterdão.

Ben Schmand, professor na Universidade, recrutou 188 jovens que nunca tinham consumido a droga, mas confessaram que tinha intenção de o fazer em breve.
Dois anos depois foram contactados. Dos jovens que decidiram paticipar, 70 desistiram, 58 admitiram ter experimentado pelo menos uma vez e 60 não chegaram a consumir.

Nos testes efectuados, os investigadores pediram aos dois grupos que decorassem uma série de 15 palavras e as repetissem 20 minutos depois. Numa segunda fase, aumentaram a lista de palavras para 30 e a repetição mantém o mesmo tempo de espera.

Aqui acentuaram-se as diferenças entre os voluntários. Os novos usuários, que em média consumiram três vezes ecstasy, esqueceram grande parte das palavras.

A serotina é a hormona responsável pelas funções cognitivas, tendo um papel fundamental para a memória. A droga diminui a quantidade de serotina, afectando assim a aprendizagem.

O ecstasy é considerada por muitos a droga do século XXI, muito comum entre os jovens. Os pequenos comprimidos provocam a sensação de euforia.

Sara Pelicano

Fontes: BBC

Cientistas explicam a sensação de «dejá-vu»

Neurocientistas do Instituto Picower para a Aprendizagem e Memória do MIT identificaram o sistema neuronal que permite distinguir lugares semelhantes. Assim, explicam a sensação de já ter visto determinado lugar, ainda que nunca lá tenha estado, «dejá-vu».

As memórias e os contextos em ocorrem numa zona do cérebro chamada hipocampos. Os testes em laboratório provam que sempre que encontramos uma zona onde já estivemos as células transmitem pequenos choques no hipocampos produzindo a recordação.

Quando há muita sobreposição de acontecimentos semelhantes já vividos acontece então a sensação de já ter visto, o «dejá-vu».

Com esta descoberta os médicos acreditam que pode haver grandes avanços no tratamento de doenças relacionadas com a memória, como Alzheimer, e o envelhecimento que contribui para frequentes esquecimentos e confusões de memória.

O estudo foi publicado na revista Science.

Sara Pelicano

Fontes: Science, MIT

Associação Abraço alarga número de consultas dentárias gratuitas

Com o objectivo de dar resposta às 277 pessoas inscritas,a Associação Abraço anunciou hoje que irá alargar o número de consultas dentárias gratuitas para infectados com o vírus da sida.

António Rodrigues,coordenador do Centro de Atendimento e Acompanhamento Psicológico explicou que tinham mais 38 dentistas para fazer acompanhamento de pessoas com o vírus mas que já tinham"uma grande lista de espera".
Para além de existirem gabinetes destinados aos que não podem pagar um dentista, há consultas de apoio psicológico e jurídico, no Centro.
Todos os dias servem gratuitamente 80 refeições na cantina do Centro e o coordenador salienta que "a Abraço é a segunda organização no mundo a fazer este tipo de apoio".
A Associação abraço comemorou 15 anos de existência esta semana e é um exemplo a seguir.

Sandra Cunha

Fonte:Público

Novo medicamento contra a SIDA

Em Julho, a Pfizer vai lançar o Maraviroc, um novo medicamento contra o vírus da SIDA, assim que a Agência para os Medicamentos e Alimentação (E.U.A.) realizar os testes necessários.

A 20 de Junho a FDA fará a aprovação oficial do medicamento que será, posteriormente, distribuído por diversos países. O novo tratamento, cuja administração é feita por via oral, é mais um que se vem juntar aos vários já produzidos pela Pfizer.

O responsável pela sucursal sul-africana do grupo, Richard Paulson afirma que o objectivo é continuar a produzir mais medicamentos. «A nossa intenção é de produzir quatro a seis novos medicamentos por ano, nos próximos dez anos», afirmou Paulson, acrescentando que a Pfizer faz um investimento superior a 800 milhões de euros na produção de um produto.

Recentemente, a publicidade feita pelo grupo sobre o produto Viagra foi motivo de acusação para a Fundação Cuidados de Saúde e SIDA, que a considerou “irresponsável” pelo modo como abordou o tema das doenças sexualmente transmissíveis.

O novo medicamento vai ser distribuído, principalmente, na África do Sul por se tratar de um dos países do mundo com maior número de pessoas afectadas – mais 10% da população.

Sara Nascimento

Fonte: RTP (site oficial)

UE aprova utilização de Advagraf em transplantados

A farmacêutica Astellas anunciou hoje (7 de Julho) que a licença de comercialização do imunossupressor Advagraf (tacrolimus) foi autorizada pela União Europeia. O fármaco é indicado para prevenir a rejeição de pacientes adultos que tenham sido sujeitos a um transplante de fígado, renal ou de órgãos sólidos.


De acordo com o laboratório, o novo medicamento resulta de uma combinação entre as garantias do principal agente imunossupressor, o Prograf, mediante uma fórmula que permite aos pacientes uma única toma diária.

A descoberta foi tornada pública depois de ter sido demonstrada, através de um ensaio clínico, a eficácia da substância na fase II em pacientes com transplantes de fígado, rim, coração e um outro teste na fase III4. Em ambas as investigações, nas quais participaram 638 pacientes adultos transplantados, ficou comprovado que a eficácia de “uma única dose diária de Advagraf tinha efeitos similares a duas doses de Prograf por dia”.

Marta Bilro

Fonte: PM Farma, MedicinaTV.com

Infarmed retirou Viracept do mercado português

A Autoridade Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde ordenou a retirada imediata do mercado de todos os lotes do medicamento Viracept (nelfinavir), depois de a congénere espanhola ter anunciado a recolha voluntária do fármaco na versão 250mg, por ter sido detectada uma contaminação com um solvente orgânico.

De acordo com uma decisão da Agência Europeia do Medicamento, a recolha está a ser feita pela Roche Farmacêutica Química, empresa titular do medicamento em Portugal, que notificou a EMEA da presença da impureza potencialmente tóxica no medicamento. Testes entretanto efectuados pela farmacêutica demonstram que o nível de contaminação poderá variar de acordo com os lotes, pelo que, dias depois da recolha voluntária da versão 250mg, foi decidida a retirada do mercado de todos os lotes, tida como a medida mais adequada para salvaguardar a saúde pública.

O Viracept é um medicamento antiretroviral indicado no tratamento da infecção por VIH, estando autorizado por procedimento centralizado na Europa, podendo estar a ser utilizado por pessoas infectadas com sida, incluindo grávidas e crianças. Numa nota emitida hoje, o Infarmed assegura que não existem outros medicamentos com a mesma substância activa no mercado nacional, havendo alternativas terapêuticas. Os pacientes que estejam medicados com Viracept deverão consultar o seu médico assistente tão rapidamente quanto possível, no sentido de lhe pedir a prescrição de um medicamento alternativo.

Carla Teixeira
Fonte: Infarmed

Reformas na saúde afectam serviço de transporte de doentes

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) lançou um inquérito de âmbito nacional, de forma a poder “argumentar factualmente e quantificar” o impacto provocado pela reorganização da rede hospitalar, no transporte de doentes.

A reestruturação do sistema hospitalar, provocou um aumento do tempo médio de transporte de doentes, nomeadamente nas regiões afectadas pelo encerramento de maternidades e de serviços de atendimento permanente.

Numa altura em que a LBP prepara o inicio de um novo processo negocial com o Ministério da Saúde, agendado para o próximo dia 14, os resultados deste inquérito poderão ser uma arma importante para a reivindicação de uma nova relação, baseada na contratualização de serviços.

A LBP espera poder contar em breve com os resultados deste inquérito nacional, ainda que não tenha estabelecido qualquer prazo, às suas associações, para a entrega dos dados apurados.

Duarte Caldeira, presidente da LBP, diz que existem “custos de estrutura que têm de ser contemplados, independentemente do número de serviços”, o que não acontece com o actual sistema de pagamento do transporte de doentes, que é feito ao quilometro.

A LBP tem também a pretensão de ver separados os serviços de transporte de doentes, das emergências pré-hospitalares, uma vez que estas "são duas áreas distintas de facto”. Este objectivo faz parte de um projecto que pretende criar um Serviço de Ambulâncias de Bombeiros, que a LBP se encontra a preparar.

O presidente da LBP, defende que os padrões de qualidade, bem como os níveis de serviços, devem ser previamente acordados com o Governo, de forma a promover uma gestão racional dos recursos oferecidos pelas associações.

O inquérito servirá para caracterizar a situação actual e possibilitará o diálogo com as associações, contudo Duarte Caldeira garante que existe possibilidade de escolha, sendo certo que, "aderir ao serviço não será uma obrigatoriedade para nenhuma filiada".

Inês de Matos

Fonte: Jornal de Noticias

Laboratório Zambon adquiriu Novaderm

O laboratório farmacêutico brasileiro Zambon obteve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária daquele país (Anvisa) para produzir a linha Novaderm, creme ginecológico e creme cicatrizante. O produto já era distribuído pela farmacêutica há cerca de um ano, que agora passa a deter a marca depois de negociações com a Farmasa.

Esta acção faz parte da estratégia da empresa que pretende ampliar o seu portfolio no país centrando-se na área respiratória, na saúde feminina e na dor. Tal como afirmou o presidente da farmacêutica Zambon no Brasil, Waldir Eschberger, “esta foi a primeira de uma série de aquisições que o Laboratório planeja para os próximos três anos”.

Há 49 anos no Brasil, o Zambon Brasil é a quarta afiliada do Grupo italiano Zambon que é detentor de fábricas na Itália, Suíça e China. Em 2006 a facturação global da empresa atingiu os 500 milhões de euros.

Marta Bilro

Fonte: InvestNews, Revista Fator

Bush retira 24 milhões de euros às investigações sobre cancro

O presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, retirou 23,8 milhões de euros ao Instuto Nacional do Cancro, que realiza investiga soluções para a doença.

Em Janeiro, Bush elogiou o trabalho dos pesquisadores e anunciou que o número de mortes por cancro tinha diminuído em 2004 pelo segundo ano consecutivo.


Três semanas depois, o presidente pediu ao Congresso que retirasse 8,2 milhões de euros ao Instituto. Despois deste corte seguiram-se outros, elevando a conta para os 23,8 milhões de euros.

Sara Pelicano

Fontes: Diario Económico e Net Farma

Novo sistema permite medição da glicose on-line

Um grupo de especialistas desenvolveu um mecanismo de controlo do nível de glicose no sangue que permite aos médicos acompanhar e tratar à distância os pacientes diabéticos. O Glic-OnLine, nome atribuído ao aparelho, foi desenvolvido pela Quasar Telemedicina, em parceia com o Núcleo de Excelência em Atendimento ao Diabético (Nead) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Depois de analisar os níveis de glicémia com a ajuda de um glicosímetro, os resultados são registados pelo paciente num prontuário electrónico na internet através de um computador ou de um telemóvel. As informações recolhidas são enviadas em conjunto com a condição física actual e com os dados nutricionais do doente. Posteriormente o paciente recebe uma mensagem que lhe indica a dose adequada de insulina que deverá ser administrada. Desta forma o utente vê facilitada a tarefa diária de cálculos que lhe indicam a quantidade de insulina necessária para compensar os alimentos ingeridos, já que o “organismo do paciente diabético não consegue metabolizar o açúcar”, lembrou o director do Quasar, Floro Dória, em declarações à agência Fapesp.

“Com base nas informações fornecidas pelo paciente e na sua prescrição médica disponível no Glic-OnLine, o software automaticamente indica, de acordo com a composição energética de cada alimento, quantas unidades de insulina devem ser aplicadas para manter a glicemia em níveis aceitáveis”, explicou o mesmo responsável.

O sistema está também à disposição dos médicos que, em qualquer altura, podem actualizar e conferir os tratamentos evitando as tabelas e os erros nos cálculos manuais dos pacientes.

Desenvolvido com o apoio do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas da Fapesp, através do projecto “Sistema de controlo de glicemia à distância” coordenado por uma especialista do Nead, o Glic-On-Line está a ser comercializado em hospitais e clínicas médicas brasileiras.

Marta Bilro

Fonte: Agência Fapesp, IDG Now

Cientistas criam células mãe sem embriões

O núcleo de uma célula, por exemplo da pele é isolado e depois transferido para uma outra célula cujo núcleo tinha sido retirado. Aqui é reprogramado para o estado embrionário e assim gerar células novas sem destruir embriões. O estudo foi realizado por Rudolf Jaenisch, a member of the Whitehead Institute and a professor of biology at MIT.

Nos testes realizados como células da pele de ratos, os cientistas reprogramaram o seu núcleo para o estado embrionário e colocaram-nas em células maduras, não necessitando de destruir embriões.

Esta nova técnica possibilita também a passagem destas novas células pelo esperma e pelos ovários, ou seja torna-se genética.

O processo realizado em laboratório abre portas para a criação de células com o próprio ADN dos doentes e assim será possível conhecer a origem de mais doenças e a sua cura, embora a realização de testes com humanos não esteja para breve.

Rudolf Jaenisch sublinha que «estes resultados são apenas um início. Vai demorar algum tempo para se saber se será possível utilizar o processo em humanos. As células embrionárias dos humanos são pluripontentes, por isso é necessário continuar a estudá-las».

Em Agosto de 2006, investigadores da Universidade de Kyoto fizeram um estudo para gerar a vida de um rato a partir de células reprogramadas.

Os cientistas activaram 4 genes nas células da pele de um rato e reprogramaram-nas para um estado pluripontente, assemelhando-as assim a uma célula embrionária. Mas os resulatdos foram limitados quando comparadas a células embrionárias verdadeiras.

Deste modo, não foi possível gerar o rato.

O estudo foi publicado na revista Nature.

Sara Pelicano

Fontes: Nature, MIT, Reuters

IPO será transferido para Barcarena referiu Isaltino Morais


O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, anunciou ter recebido uma «resposta favorável» do governo quanto ao projecto das novas instalações do IPO em Barcarena, num terreno de 12,5 milhões a ser adquirido pela autarquia.

O ministro da Saúde, Correia de Campos, disse à agência Lusa que o governo estava a procurar um terreno em Lisboa ou fora da cidade para transferir o Instituto Português de Oncologia (IPO), em Setembro do ano passado, e justificou a mudança com as limitações físicas do actual edifício, junto à Praça de Espanha.

Nas comemorações do Dia do Município, Isaltino Morais afirmou que, «em apenas três meses», o concelho de Oeiras respondeu positivamente ao desafio do governo, apresentando um projecto para construção da unidade hospitalar num terreno de 12,5 milhões de euros, a ser cedido pela Câmara.

«Os terrenos a adquirir pela autarquia serão entregues gratuitamente ao Estado, num esforço responsável de atracção de profissionais altamente especializados e importantes centros de investigação para o concelho», explicou o presidente, referindo-se a uma área com cerca de doze hectares em Leceia, na freguesia de Barcarena.

O autarca não referiu datas mas ainda que, a confirmar-se a transferência do IPO para Oeiras, o concelho «ganhará uma nova dimensão, capaz de, por si só, atrair um novo e ambicionado `cluster` de desenvolvimento».

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Lusa

Solução Complete MoisturePlus retirada do mercado

A Advanced Medical Optics (AMO) tomou a decisão de acabar com a comercialização do produto para lentes de contacto "Complete MoisturePlus” e está a retirá-lo de todos os postos de venda, por risco de infecções oculares.
Este produto já tinha sido retirado no mercado norte-americano, pois contém um organismo designado de "acanthamoeba", que nasce naturalmente na água, e pode originar graves infecções na córnea, levando à cegueira. A AMO aconselha e alerta a todos os utilizadores do líquido que deixem de o usar e deitem fora o porta-lentes e as lentes de contacto, que tenham sido expostas a este líquido. Se apresentarem sintomas tais como: vermelhidão, dor, lacrimejar, aumento de sensibilidade à luz e visão distorcida, devem contactar imediatamente o médico.

Liliana Duarte

Fontes:Jornal de Noticias
Correio da manhã
Destak

“Complete MoisturePlus” retirado pelo Infarmed

Na sequência do que aconteceu nos Estados Unidos, o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) decidiu retirar do mercado o líquido para lentes de contacto “Complete MoisturePlus”, suspeito de conter acanthamoeba, um organismo que nasce naturalmente na água e pode estar na origem de graves infecções na córnea.

De acordo com estudos elaborados por especialistas norte-americanos, a utilização deste produto aumenta em sete vezes o risco de desenvolver infecções oculares provocadas pela acanthamoeba, relativamente a outros líquidos.

O alerta foi dado no final do mês de Maio pela Advanced Medical Optics (AMO), empresa que comercializa o produto, tendo decidido interromper a distribuição do “Complete MoisturePlus” e, com a ajuda do Infarmed, retirá-lo de todos os postos de venda.

Para além disso, a empresa aconselha a todos os utilizadores que deixem imediatamente de usar o líquido, o porta-lentes ou quaisquer lentes que tenham estado em contacto com o produto.

Marta Bilro

Fonte: Portugal Diário, TSF, Rádio Renascença

As crianças e os perigos das comunidades virtuais ( Reportagem)

Muitos estudos de comunicação em saúde suge­rem que a divulgação de cenas de violência gera crianças menos sensíveis à dor e ao sofrimento dos outros. Gera crianças com medo do mundo que as rodeia e mais dispostas a agredir outras crianças. Mas que acontecerá quando são confrontadas com nudez ou cenas menos próprias para a idade? Programas com o Hi5 ou Orkut, estão cada vez mais em alta, com bastantes utilizadores em todo o mundo.

Para Ana Martins, psicóloga, de um modo geral, «estes programas têm aderência por parte do público porque correspondem a uma necessidade de integração social».
As principais causas da utilização destes programas diferem, relativamente à faixa etária dos utilizadores, assim como, os perigos destas comunidades são também diferentes.
Se pensarmos sobretudo na faixa etária que mais adere a este género de programas, que difere entre os 18 e 25 anos, são indivíduos em que os contactos sociais e a questão da rede social são formas de afirmação, não só pessoal social. «Tanta na adolescência como na idade adulta, o estatuto, a forma como os outros me vêm ganha uma relevância e é absolutamente incontornável sobre o ponto de vista da identidade quase que individual», afirma Ana Martins. «Eu sou tão ou mais pessoa quanto mais pessoas eu tiver na minha lista de contactos e os outros virem que eu tenho mais “pessoal” conhecido», garante a psicóloga.
Quando falamos de crianças com idades entre os 6 e os 12 anos, as questões relativamente ao conceito de grupo são diferentes, pois não tem uma intencionalidade nem um raciocínio consciente, «No caso das crianças tem mais a ver com o facto de comportamentos que eles vêem de pessoas próximas no caso, amigos. Sabe-se que as crianças funcionam muito por imitação, logo se o melhor amigo tem Hi5, ele também quererá e vai pedir aos pais. Funciona mais por imitação de comportamentos e não pelas mesmas razões apontadas para os adolescentes.»

Segundo a psicóloga os pais e educadores não devem ficar preocupados com o facto dos seus filhos serem utilizadores destes programas pois «o Hi5 em si não tem qualquer tipo de malefício, a utilização que as pessoas fazem dele, isso sim, pode ser prejudicial», comenta Ana Martins.
Os jogos violentos, a Internet e programas deste género não possuem malefícios, as crianças podem é retirar e interpretar a mensagem não da forma que ela deveria passar. «Os pais devem ser pais presentes na educação dos filhos, de forma a lhes poderem explicar e descodificar a mensagem trazida por este tipo de programas». Ana Martins chega mesmo a dar um exemplo acessível a todos, de forma a se perceber a ideia que quer transmitir «se recebermos uma mensagem para fazer o download de um toque, deveremos explicar à criança, que se mais dez pessoas receberem a mesma mensagem, estamos a contribuir financeiramente para algo».
Preocuparmo-nos com o facto de, uma criança ser utilizadora do Hi5 porque quer conhecer gente mais velha, ir “engatar”, ou fazer-se passar por quem não é, isso sim preocupa a psicóloga. “ É importante que os pais expliquem à criança como funciona o programa, para que estes não o utilizem de forma inadequada. No entanto os pais não se devem substituir à aprendizagem dos filhos, mas sim, ajuda-los a desenvolver o sentido crítico e descodificação das mensagens”, revela preocupada Ana Martins.

Paula Dias tem uma filha de 8 anos que começou este ano a “navegar” no mundo cibernauta. Para ela «é bom que as crianças tenham acesso a um computador, porque agora nada se faz computador».
A preocupação é diferente quando se questiona se a filha poderá utilizar computador para aceder a programas como o Hi5 «tenho conhecimento deste programa porque o meu irmão tem. Agora lá em casa não temos Internet mas a escola da minha filha tem, embora não tenha conhecimento se usam este programa». Paula Dias afirma ainda que «o programa é mau se as pessoas colocarem lá algo menos próprio para as crianças, corremos o risco de elas não interpretarem correctamente o que estão a ver». «A Internet tem de tudo, pessoas que nos querem fazer mal e bem, uma criança muitas vezes ainda não sabe distinguir o bom do mau», acrescenta Paula.
Por isso, já sabe, deve ter especial atenção com os seus filhos, sentar-se com ele e explicar-lhe tudo que está a ver, para que este possa interpretar correctamente a mensagem e cresça uma criança mentalmente saudável.

Liliana Duarte

Fontes: Psicóloga Ana Martins
Paula Dias
Hi5
Médicos de Portugal

Médicos Cubanos cooperam em Luanda

Sessenta médicos cubanos chegam a Angola entre os dias 15 e 20 deste mês, para reforçar os serviços de assistência médica na província de Luanda, soube a Angop, na capital do país.

O director provincial da Saúde, Vita Vemba, adiantou que o Governo da Província de Luanda tem criada as condições para que os médicos se simtam bem para realizar o seu trabalho.

O responsável explicou que 17 especialistas vão trabalhar no município do Kilamba Kiaxi, dois na Samba, igual número no Rangel e Sambizanga, três na Maianga, 11 em Viana, sete na Ingombota, 12 no Cazenga e quatro em Cacuaco.

A cooperação cubana tem como finalidade reduzir a carência de médicos nos hospitais municipais, centros e postos de saúde da capital do país.

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Jornal Angola

A pílula

A pílula é um dos métodos contraceptivos bastante usado pelas mulheres. A combinação de estrogênio e progesterona impede a ovulação, logo não havendo ovulação, não há gravidez.
Para além dos efeitos contraceptivos, ajuda a diminui as dores menstruais, diminui o fluxo de sangue perdido em cada menstruação, melhora o acne e o excesso de pêlos.
A pílula toma-se diariamente, durante 21 dias. Posteriormente, dá-se um período de descanso, que normalmente são 7 dias. Neste espaço de tempo, dá-se a menstruação e a pílula continua a ser eficaz como método contraceptivo. No final da menstruação, retoma-se o tratamento, com o início de uma nova embalagem.
Para que nunca se esqueça de a tomar, aconselha-se que a coloque perto de algo que faz diariamente, como lavar os dentes. Se a tomar à noite, tem a vantagem que na manhã seguinte pode voltar a lembrar-se. Pode também colocar no telemóvel uma lembrança, que desperta à hora que a toma.
A pílula deve ser ingerida sempre à mesma hora, com água e sem a mastigar.
No entanto, convém esclarecer que, apesar de possuir um índice de 98%/99% de eficácia, a pílula não protege de qualquer tipo de doença sexualmente transmissível, como o HIV, Herpes Genital ou Hepatite B. Por tudo isso, aconselha-se o uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Se ainda tem dúvidas ligue para 707 220 249 entre as 12h e as 20h, nos dias úteis. Este é o contacto da APF (Associação de Planeamento para a Família)
Pode consultar também http://juventude.gov.pt ou o site http://www.medicosdeportugal.iol.pt

Liliana Duarte

Fonte: Médicos de Portugal
Portal da Juventude

Ranbaxy ganha processo das patentes norueguesas de atorvastatina

Um tribunal de recurso norueguês deu razão à Ranbaxy Laboratories, empresa farmacêutica de capital indiano, no processo com a Pfizer que envolve as patentes chave da atorvastatina na Noruega. O fármaco, indicado para a redução de colesterol, é comercializado pela Pfizer com o nome Lipitor.

O tribunal de primeira instância de Oslo já tinha previamente decidido a favor da Ranbaxy ao considerar que o laboratório não transgrediu duas das patentes norueguesas (177.566 e 180.199) da Pfizer que protegem compostos intermédios concretos. Ainda assim, a justiça não aceitou razões da Ranbaxy sobre o incumprimento da patente norueguesa da Pfizer 177.706, que protege o mesmo tipo de composto. A farmacêutica indiana interpôs um apelo ao processo e o tribunal de recurso corroborou a decisão acerca das patentes 177.566 e 180.199 e revogou a decisão acerca da patente 177.706.

A justiça norueguesa invalidou também a patente da Pfizer (309.322) naquele país num processo com vista à produção de atorvastatina amorfa. A decisão proferida hoje vai permitir que a Ranbaxy comercialize comprimidos de atorvastatina na Noruega. De acordo com o vice-presidente para os assuntos de propriedade intelectual global da farmacêutica, Jay Deshmuckh, esta é uma decisão muito importante porque valida a posição da empresa acerca das patentes do fármaco. Para além disso, “permite que a Ranbaxy comercialize uma fórmula genérica de atorvastatina a um preço mais reduzido que beneficiará os utentes noruegueses”, concluiu o responsável.

Marta Bilro

Fonte: PM Farma

Na Europa os portugueses são quem mais paga pela Saúde

Os portugueses são dos europeus que mais pagam pelos medicamentos, consultas e exames médicos. A saúde em Portugal fica mais cara do que nos países mais ricos europeus. As famílias mais pobres sofrem mais com esta situação.

Segundo uma comissão de peritos nomeada pelo Governo revela que os portugueses pagam directamente do seu bolso 22, 5 por cento das despesas de saúde, mais do dobro dos franceses, holandeses e britânicos, tudo povos com o poder de compra muito superior ao nosso, que só pagam cerca de 10 por cento dos cuidados médicos e produtos farmacêuticos.

As «taxas de comparticipação do Estado são baixas» comparadas com as dos outros países europeus, e as «Despesas directas com a saúde tendem a onerar as famílias mais pobres», informa o estudo dos peritos.

As taxas moderadoras cobradas aos portugueses, não fogem à média europeia, embora haja países como a Espanha, Dinamarca e Itália onde não são cobradas a ninguém.Os peritos sugerem ao governo a criação de taxas diferenciadas em função do rendimento de cada um.

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Jornal Digital

Imigrantes com dificuldade em ter aceso a tratamentos do HIV

Os imigrantes e as minorias étnicas continuam a enfrentar grandes dificuldades em aceder aos serviços de saúde europeus, em especial no tratamento e prevenção do HIV/Sida

A European Aids Treatment Group é uma das associações internacionais que organiza a conferência sobre Migrações e HIV/Sida que hoje começa em Lisboa.

Com cerca de 200 participantes, incluindo redes comunitárias, autoridades da saúde, decisores políticos da Comunidade Europeia e de instituições internacionais e nacionais, reúnem-se a partir de hoje em Lisboa, para debater a situação de particular vulnerabilidade dos migrantes e minorias étnicas na Europa face à infecção pelo HIV/SIDA.

O coordenador do dossier da presidência portuguesa da União Europeia para a área de Saúde, Pereira Miguel, afirmou, em finais de Abril, ser «fundamental que a questão da saúde seja abordada não só nos países de origem dos migrantes, mas também nos países de trânsito e de destino».

Como principais preocupações e objectivos a seguir pela UE para garantir uma melhor saúde às pessoas migrantes, o responsável apontou a necessidade «de aumentar a informação disponível sobre a saúde, conseguir obter um melhor conhecimento sobre os problemas que são trazidos pelos imigrantes para a Europa ou aqueles que são adquiridos nos países de acolhimento».

De acordo com o responsável, os migrantes «são mais vulneráveis» e encontram-se expostos «a maiores riscos do que as populações europeias», sendo «as mulheres, as crianças e os imigrantes irregulares os grupos mais vulneráveis».

«Para melhorar a saúde dos migrantes é preciso olhar para as condições laborais, de vida e económicas, assim como para as suas redes sociais e hábitos», frisou, lembrando que o acesso restrito aos serviços de saúde por parte dos migrantes na Europa é influenciado pelas barreiras linguísticas e a iliteracia, mas também em grande parte, à falta de estatuto legal, pelo que é essencial «garantir uma melhor integração para melhorar a sua saúde».

«Lançámos esta conferência em Lisboa para discutir os principais desafios que enfrenta a Europa neste matéria e para que possam ser apresentadas recomendações que influenciem os processos políticos durante a Presidência Portuguesa [da União Europeia, a partir de 1 de Julho de 2007]», explicou à Lusa um dos responsáveis da organização e membro do EATG, Peter Wiessner.

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Lusa/SOL

Merck reduz para metade preço do Efavirenz na Tailândia

A Merck Sharp & Dohme, subsidiária tailandesa da Merck, concedeu uma redução no preço do antiretroviral Efavirenz naquele país, que custará agora 23 dólares norte-americanos mensais a cada paciente, cerca de metade dos 43 dólares do preço original. Para além disso, a farmacêutica alemã propôs-se disponibilizar gratuitamente a versão líquida do fármaco a 2.500 crianças seropositivas e fornecer apoio em testes e tratamento para os mais jovens.

Ainda assim, a oferta do laboratório não consegue acompanhar os 20 dólares praticados na Índica sobre a mesma versão do medicamento. Em Novembro de 2006, a Tailândia emitiu uma licença compulsória do fármaco para que este fosse produzido a um custo reduzido. A partir daí o governo e o laboratório farmacêutico têm estado em negociações.

A proposta da Merck acerca da redução de preço foi apenas afiançado verbalmente, o acordo será formalizado na próxima terça-feira (12 de Junho). Apesar de estarem satisfeitos com o anúncio, as autoridades deverão aceitar a proposta principalmente pelos grandes benefícios concedidos ao tratamento infantil.

Marta Bilro

Fonte: Agência da Notícias da Aids

Regiões motoras suplementares do cérebro evitam movimentos involuntários

Um grupo de cientistas britânicos descobriu que as regiões motoras suplementares do cérebro, responsáveis pelas acções voluntárias que executamos quando recebermos um estimulo visual, permitem evitar os movimentos involuntários que resultam de situações familiares.
De acordo com Masud Husain, investigador dos Institutos de Neurologia e de Neurociência Cognitiva da Universidade de Londres, "quando alguém vê numa mesa uma chávena com a asa à direita, automaticamente é activada a parte do cérebro que controla o lado direito do corpo, ainda que não se queira alcançar a chávena".
Depois de observarem casos raros de doentes, que haviam sofrido lesões nestas regiões do córtex cerebral, os cientistas perceberam que esses pacientes apresentavam dificuldades para controlar os movimentos involuntários.
Segundo as conclusões desta investigação, são precisamente as regiões motoras suplementares do cérebro, que nos impedem de executar o movimento involuntário de alcançar a chávena.
Petroc Sumner, da Universidade de Cardiff , explica que “os estímulos visuais activam automaticamente o cérebro, mas esta activação pode ser cancelada, para evitar que façamos certas coisas de acordo com os objectos que vemos”.
As regiões suplementares do cérebro, provocam movimentos voluntários e involuntários, sempre que reconhecemos uma pessoa ou um objecto. No entanto, os movimentos involuntários não chegam a exprimir-se, a menos que exista alguma lesão, nestas regiões cerebrais.
Estas regiões estão relacionadas com diversos distúrbios neurológicos, entre os quais a doença de Parkinson, que levam à reacção por si só, das extremidades do corpo, mesmo contra a vontade das pessoas.

Inês de Matos

Fonte: Lusa

Exposição sobre o corpo humano ajuda AMI na reciclagem de radiografias


Todos os visitantes da exposição «O Corpo Humano como nunca o viu…» que na aquisição dos seus bilhetes entregarem uma radiografia com mais de cinco anos ou sem valor de diagnóstico, até ao dia 30 de Junho, têm um desconto de cinco euros na visita.

Esta acção de comunicação é uma parceria entre a organização da exposição e a AMI. José Cardoso, responsável pela organização da exposição, afirma que tendo como suporte o lema da AMI «Por dentro somos todos iguais», a organização da exposição decidiu ajudar a instituição na reciclagem de radiografias, «no seguimento das iniciativas que a organização está a desenvolver, vamos, desta vez, ajudar a AMI. O lema da instituição `Por dentro somos todos iguais´ enquadra-se perfeitamente na linha pedagógica que a exposição pretende transmitir a todos os visitantes (…)».

Fernando Nobre, presidente da AMI, diz que, «como cirurgião e anatomista», assegura que, «seja qual for a cor da pele, a religião ou condição social, somos todos iguais por dentro», pelo que espera que esta «evidência possa ajudar-nos a construir um mundo de pontes, de diálogo e de paz».

A exposição «O Corpo Humano como nunca o viu…» está aberta ao público até ao final de Setembro, na rua da Escola Politécnica, nº42, em Lisboa.


Paulo Frutuoso
Fontes: Fabrica de conteúdos, Sic Online (imagem)

LCA e Congressistas americanos unidos contra cigarros cor-de-rosa

A organização Lung Cancer Aliance (LCA), iniciou hoje uma campanha contra os novos cigarros cor-de-rosa da Camel, na qual conta com a ajuda de vários congressistas americanos.
Esta organização americana sem fins-lucrativos, que se dedica a ajudar doentes com cancro no pulmão, pretende boicotar a campanha publicitária dos cigarros Camel No.9, cuja embalagem preta e cor-de-rosa foi desenhada para seduzir as mulheres em idade jovem.
De acordo com Laurie Fenton-Ambrose, presidente da LCA, “este é o primeiro passo para retirar definitivamente do mercado estes cigarros, deliberadamente destinados às mulheres jovens”.
As congressistas Lois Capps, Jan Schakowsky e Hilda Solis, foram encarregues pela presidente da LCA, de redigir uma carta, destinada às mais importantes revistas femininas, pedindo que recusem incluir nas suas publicações, a campanha publicitária, não só dos cigarros Camel No. 9, como também todas as campanhas da tabaqueira R.J. Reynolds Tobacco Company.
A carta, foi hoje enviada para onze revistas femininas, entre as quais constam a Elle, a Cosmopolitan, a Glamour e a Vogue. Dela constavam 41 assinaturas de membros da Casa dos Representantes.
Fenton-Ambrose, espera poder contar com a ajuda não só dos congressistas, como também de todos aqueles que estejam interessados em acabar com a venda destes cigarros.
Ambrose apela às jovens, principal público alvo dos novos cigarros da Camel, que não se deixem seduzir pelo aspecto atraente do cigarros. “Não há nada de fashion no cancro do pulmão”, diz a presidente da LCA, que adianta ainda que o cancro do pulmão tem registado o dobro das mortes que o cancro da mama. “Não é sexy, não é bonito, é letal”, avisa.

Inês de Matos

Fonte: PR Newswire

Estudo identifica genes de sete doenças hereditárias

O maior estudo alguma vez realizado sobre doenças hereditárias identificou 15 novos genes que podem ser considerados factores de risco para, pelo menos, sete doenças, incluindo diabetes e distúrbio bipolar.

O estudo, publicado na revista Nature, analisou o DNA retirado de amostras sanguíneas de 14 mil pessoas que foram comparadas com as amostras de 3 mil pessoas saudáveis. Os cientistas envolvidos no estudo encontraram variações genéticas associadas a distúrbio bipolar, doença de Crohn, doença coronária, hipertensão, artrite reumática e diabetes dos tipos 1 e 2. Estas descobertas foram consideradas revolucionárias, já que, permitiu o rastreamento sistemático do genoma. Os cientistas acreditam que, num futuro próximo, seja possível submeter as pessoas a testes em busca de combinações de genes específicas que revelem o risco que elas correm e assim orientá-las a mudar o seu estilo de vida ou realizar exames de rotina.

Paulo Frutuoso

Fontes: BBC (Texto e imagem)

Baixos níveis de testosterona podem ser fatais

Os níveis baixos de testosterona podem aumentar as probabilidades de morte entre os indivíduos do sexo masculino acima dos 50 anos, revelou um estudo elaborado pela Universidade da Califórnia.

A investigação, que envolveu 800 participantes, com idades compreendidas entre os 50 e os 91 anos, revelou que os homens com nível reduzido de testosterona aumentam em 33 por cento as probabilidades de falecer num período de 18, comparativamente aos que apresentavam níveis normais.

Os especialistas responsáveis pelo estudo avançaram ainda que entre os indivíduos que cooperaram nesta análise, 29 por cento apresentavam doses reduzidas de testosterona, responsável pelo desenvolvimento das características masculinas, entre as quais se destaca a libido.

De acordo com os observadores ter um estilo de vida saudável é um dos segredos para ajudar a manter os níveis regulares da hormona no corpo, uma vez que a idade se encarrega de os ir diminuindo. “Em vez de suplementos, deve-se mudar o estilo de vida, manter o corpo em forma e aproveitar o máximo da testosterona”, aconselha Richard Sharpe, investigador da MCR Human Reproductive Sciences Unit, de Edimburgo.

Marta Bilro

Fonte: BBC

DECO alerta para o perigo dos "Piercings" e Tatuagens

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) concluiu que a maioria dos estabelecimentos que fazem 'piercings' e tatuagens apresenta falhas graves no que toca à informação prestada ao cliente sobre os seus potenciais riscos. Esta conclusão surge após um estudo da DECO realizado em 22 estabelecimentos de Lisboa, Porto, Albufeira e Faro. Para além da falta de informação na maioria dos estabelecimentos, em muitos deles os responsáveis pedem aos clientes que assinem um termo de responsabilidade que a DECO considera ter cláusulas abusivas e ilegais, não lhe conferindo qualquer validade. Todos estes dados serão publicados em Junho na revista Teste Saúde.

Na sequência deste estudo, a DECO começou esta quarta-feira, na Escola Secundária António Arroio, em Lisboa uma campanha de sensibilização sobre 'piercings' e tatuagens que servirá, essencialmente, para sensibilizar os mais jovens para os cuidados que deverão ter na realização de um 'piercing' ou de uma tatuagem, para as questões de higiene a ter em conta na escolha do estabelecimento e para os potenciais riscos associados a estas práticas. Além da divulgação em spots de rádio, a DECO irá distribuir folhetos que alertam que os 'piercings' e tatuagens mal feitos poderão ter consequências graves para a saúde, existindo a possibilidade de surgirem infecções, alergias, doenças de pele, contaminação com hepatite B, hepatite C ou mesmo o Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH).

A DECO recomenda a todos os consumidores que, antes de fazerem um 'piercing' ou tatuagem, se informem, convenientemente, sobre os cuidados necessários e os riscos que correm. A associação aconselha ainda os consumidores a visitar a sala de trabalho do estabelecimento e as suas condições de higiene. É de extrema importância o profissional usar luvas, máscara e agulhas descartáveis e a sala ter um caixote de lixo e lavatório accionados por um pedal.

A DECO acha que o Governo deve intervir, urgentemente, neste assunto, defendendo uma fiscalização mais activa aos estabelecimentos, apresentando como solução a formação de profissionais nesta área.

Paulo Frutuoso
Fonte: Correio da Manhã

GlaxoSmithKline contesta resultados de estudos sobre o Avandia

O laboratório britânico GlaxoSmithKline revelou os resultados preliminares de um estudo clínico que contradiz a opinião de alguns especialistas ao afirmar que o Avandia, um medicamento utilizado no tratamento da diabetes, não aumenta os riscos de problemas cardiovasculares.

O estudo levado a cabo ao longo de quatro anos envolveu 4.446 pacientes e demonstra que no grupo de doentes tratados com Avandia foram registadas 29 mortes derivadas de problemas cardíacos, enquanto no grupo tratado com dois outros medicamentos para a diabetes tipo 2 se registaram 35 mortes.

Porém, a análise da farmacêutica, recentemente publicada na edição on-line do New England Journal of Medicine, contraria a investigação, divulgada na mesma publicação, do cardiologista Steven Nissen que estimou que o Avandia aumenta em 43 por cento o risco de ataque cardíaco.

Para além disso, o estudo apresentado pela Glaxo parece não ter obtido muito sucesso junto dos especialistas. Para David Nathan, chefe do serviço de cuidados para diabéticos do Massachusetts General Hospital, "este estudo clínico, concebido sobretudo para mostrar os benefícios do rosiglitazone (nome da molécula), não oferece qualquer segurança sobre a inocuidade deste medicamento".

O mesmo referem Bruce Psaty, da Universidade de Washington, e Curt Furberg, da Universidade de Wake Forest, ao concluírem, através do mesmo método de análise utilizado por Nissen, que os pacientes deste estudo têm um risco de ataque cardíaco aumentado de 33 por cento.

Marta Bilro

Fonte: Último Segundo