quarta-feira, 4 de julho de 2007

Chocolate amigo do coração

Diminui a tensão arterial e reduz o risco de ataque cardíaco

Um grupo de investigadores do Hospital Universitário de Colónia desenvolveu um estudo acerca dos efeitos do consumo de chocolate e descobriu que este pode ser eficaz para diminuir a tensão arterial e reduzir o risco de ataque cardíaco.

O estudo, publicado no Journal of American Medicine (JAMA), contou com a participação de 44 indivíduos com tensão arterial elevada, entre os 56 e os 73 anos, e revelou que a ingestão diária de 30 calorias de chocolate negro contribui para baixar, ainda que ligeiramente, a pressão arterial.

Os cientistas dividiram os participantes em dois grupos, sendo que o primeiro grupo teve um consumo diário de seis gramas de chocolate negro, enquanto que o segundo grupo consumiu a mesma quantidade de chocolate branco.

Os resultados revelaram que o chocolate negro tem algum efeito minimizador da pressão arterial, contribuindo também para a redução do risco de ataque cardíaco. O chocolate branco, por sua vez, não apresentou qualquer alteração, já que os níveis de tensão arterial dos indivíduos continuaram altos.

Os cientistas acreditam que apesar de os resultados terem mostrado apenas um ligeiro contributo do chocolate na diminuição da pressão arterial, já foi dado um importante passo, pois será o suficiente para reduzir o risco de morte por ataque cardíaco em 8 por cento.

Como consequência da baixa de 3mm na pressão arterial, consegue-se também reduzir o risco de doenças das artérias coronárias em 5 por cento e todas as causas de mortalidade em 4 por cento.

Apesar dos seus benefícios, a Fundação Britânica do Coração relembra que o chocolate é rico em gordura e sugere o consumo de frutas e vegetais como a melhor forma de proteger o coração.

Inês de Matos

Fonte: Sol


UE exige maior rigor na rotulagem dos alimentos benéficos para a saúde

O Instituto Becel promoveu hoje um seminário explicativo, de forma a esclarecer as novas regras da União Europeia, relativamente às alegações nutricionais e de saúde dos produtos alimentares com efeitos benéficos para o organismo. As regras, em vigor desde 1 de Julho, prevêem que estes produtos alimentares passem a ser sujeitos a uma rotulagem harmonizada e a constar numa lista comunitária que comprova os seus efeitos.

O objectivo é assegurar um elevado nível de protecção dos consumidores e fornecer as informações necessárias para efectuarem as suas escolhas, pois a partir da entrada em vigor das novas regras, para fazerem uma alegação, as marcas têm de assegurar que os ingredientes activos ou os alimentos em que estes se incorporam produzem um efeito nutricional ou fisiológico benéfico.

A nutricionista e presidente do Instituto Becel, Helena Cid, explicou que “as menções nutricionais (alto ou baixo teor, rico ou pobre em determinada substância) já tinham de estar sustentadas cientificamente, mas passam agora a estar incluídas numa lista que define o que é light, valor calórico, entre outras. Existe uma lista que as marcas vão ter de consultar para saber se podem colocar determinada rotulagem”.

No que respeita às alegações de saúde, como as que sugerem que o cálcio fortalece os ossos ou a de que o ómega 3 é benéfico para o coração, existe agora também a obrigatoriedade de constarem numa lista positiva que comprova os seus efeitos e qual a quantidade que é necessário ingerir para os alcançar.

“Se for adicionado determinado ingrediente que não conste nesta lista, os seus alegados benefícios para a saúde vão ter de ser avaliados por um comité científico. Só depois de aprovada, será possível incluir esta alegação na rotulagem do produto, sendo então acrescentada à lista”, garante a nutricionista.

No entanto, para serem incluídos nos rótulos, estes benefícios deverão focar a importância de um regime alimentar equilibrado e de um modo de vida saudável, onde deverá também constar a quantidade e o modo de consumo necessários para obter o alegado efeito benéfico.

A lista única comum deverá estar concluída em 2009, sendo que a partir de então, as alegações para a saúde aprovadas terão de ser idênticas para todos os estados membros e para todos os produtos.

Mas a restrições vão mais além, as marcas não podem mencionar, por exemplo, que determinados produtos curam, previnem ou tratam doenças, existindo ainda restrições relativas a benefícios que façam alusão a recomendações médicas ou de profissionais de saúde e de outras associações.

Os alimentos que tenham sido rotulados ou colocados no mercado antes da data de aplicação do regulamento, podem ser vendidos até ao final do seu prazo de validade, maa a sua venda apenas está autorizada até 31 de Julho de 2009.

Inês de Matos

Fonte: Sol, Lusa

Identificada molécula que pode ajudar a tratar cancro do pâncreas

Distinguir tumor do tecido não canceroso

Um estudo publicado no «Journal of the American Medical Association» (JAMA) revela que cientistas norte-americanos identificaram uma molécula que poderá ajudar a diagnosticar e tratar melhor o cancro do pâncreas.

A descoberta - feita por investigadores da Ohio University (EUA) - incide em diferenciar o cancro pancreático (um dos mais mortais) do tecido não canceroso e assinalar os pacientes com possibilidades de sobreviverem mais de dois anos.

Segundo o JAMA, foram examinadas amostras de tumores de 65 pacientes com Adenocarcinoma do Pâncreas, a forma mais comum do cancro do pâncreas.

Durante o estudo foram analisadas células do cancro pancreático para identificar no seu interior as moléculas denominadas microRNA (miRNA). De acordo com os investigadores, aparentemente, certos níveis destas moléculas podem ajudar a distinguir o cancro do pâncreas do tecido vizinho não canceroso e do tecido pancreático inflamado.

Raquel Pacheco

Fontes: JAMA

Kaletra vai custar menos 30% no Brasil

A farmacêutica norte-americana Abbott vai reduzir o preço do Kaletra (Lopinavir + Ritonavir), no Brasil, em 29,5 por cento, anunciou o Ministério da Saúde daquele país.

O medicamento, indicado no tratamento de adultos e crianças com mais de 2 anos de idade com infecção pelo VIH-1, em combinação com outros anti-retrovirais, é distribuído gratuitamente pelo programa nacional brasileiro de tratamento e prevenção do HIV/Sida.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a luta contra o vírus da Sida como uma prioridade ao nível da saúde. Face ao aumento exponencial do número de casos de seropositivos no país o presidente brasileiro resolveu recentemente quebrar a patente do Efavirenz, o fármaco mais utilizado no Brasil para tratar o vírus, fazendo parte da medicação de cerca de 70 mil pacientes portadores de HIV, quase metade de todos os doentes em tratamento.

Marta Bilro

Fonte: Reuters, JB Online.

Organon e Meiji Seika Kaisha procuram aprovação para a mirtazapina no Japão

A Organon e a Meiji Seika Kaisha anunciaram o pedido de aprovação do novo antidepressor mirtazapina (Remeron) às autoridades de saúde japonesas.

A mirtazapina – Antidepressor Noradrenérgico e Específico Serotoninérgico. (NaSSA) – tem um mecanismo diferente de acção e tem-se revelado seguro e eficaz no tratamento de depressões graves em mais de 80 países em todo o mundo. A Nippon Organon e a Meiji Seika Kaisha têm estado a desenvolver conjuntamente os comprimidos de mirtazapina para a depressão desde 2004. O fármaco já está disponível noutros países desde 1994.

A mirtazapina tem um início de acção mais rápido e tem demonstrado ser bem tolerada. A fase IIb dos ensaios na população japonesa demonstrou a eficácia dos comprimidos de mirtazapina em relação ao placebo. Estes resultados juntamente com os resultados iniciais da fase III (comparação da mirtazapina com a fluvoxamina nos pacientes japoneses) mostraram que os comprimidos de mirtazapina poderão ser uma opção de primeira linha para o tratamento da depressão no Japão.

A mirtazapina, investigada pela Organon, é um antidepressor que actua no aumento dos níveis das principais substâncias químicas que se julgam estar envolvidas na origem dos quadros depressivos e ansiosos: noradrenalina e serotonina (neurotransmissores). A mirtazapina, além de elevar os níveis destas substâncias, também é selectiva quanto aos locais de acção, conseguindo assim aliar à potência antidepressiva um óptimo e único perfil no que diz respeito a efeitos indesejáveis. Estes factos revelam a sua eficiência, pois actua logo a partir do 1º dia, melhorando a qualidade do sono e a ansiedade, sem interferir na vida sexual, preservando assim a qualidade de vida dos pacientes. A mirtazapina apresenta ainda uma baixa incidência dos efeitos indesejáveis habitualmente observados com outras substâncias, tais como, disfunção sexual, insónias, irritabilidade, náusea, sintomas ansiosos, entre outros.

A depressão é uma doença mental comum e grave, na qual os pacientes experimentam um estado de espírito depressivo, perda de interesse ou de prazer, sentimentos de culpa ou baixa auto-estima, distúrbios do sono ou do apetite, pouca energia, e falta de concentração. Estes sintomas podem ser crónicos ou recorrentes e reduzir bastante a capacidade de um indivíduo em gerir a sua vida quotidiana. Estima-se que a incidência da depressão no Japão é de cerca de 6,5 por cento, indicando que cerca de sete milhões de pessoas sofrem de depressão. Nos casos mais graves a depressão pode levar ao suicídio.

Isabel Marques

Fontes: Pharmalive, www.organon.pt

TMN promove novo serviço do Ministério da Saúde

“Em caso de doença, ligue 808 24 24 24 (chamada local). Atendimento especializado disponibilizado pelo Ministério Saúde para um melhor acesso à saúde”. Este é o texto que será enviado, via SMS, aos utilizadores da TMN e que marca o inicio de uma cooperação entre a operadora de telefones móveis e a Direcção-Geral de Saúde (DGS).

A colaboração pretende divulgar e promover o Centro de Atendimento do Serviço Nacional de Saúde (CASNS), o mais recente projecto do Ministério da Saúde. A parceria vai permitir que mais de 1,7 milhões de clientes da TMN recebam, durante as próximas semanas, o texto com informações sobre o CASNS.

O serviço está orientado para receber contactos de utentes via telefone, fax, e-mail e web, incluindo, chats.

Marta Bilro

Fonte: Diário Digital

2º Curso Pós-Graduado sobre Endocrinologia & Andrologia Clínicas

Nos próximos dias 5, 6 e 7 de Julho irá decorrer o 2º Curso Pós-Graduado sobre Endocrinologia & Andrologia Clínicas, no Grande Auditório do Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina de Lisboa, no Hospital de Santa Maria, organizado pelo Núcleo de Endocrinologia, Diabetes e Obesidade (NEDO).

Os principais objectivos do curso são dar a conhecer, de maneira mais pormenorizada, doenças e síndromes associadas à Endocrinologia e Andrologia, e ainda alertar para a importância do diagnóstico precoce.

Alguns temas em destaque são a “Síndrome Metabólica”, “Ver e diagnosticar a Acromegália”, “Descobrir o Hipogonadismo Masculino e Tratar” e “DSE – Estado da Arte: Do Diagnóstico à Terapêutica”.

Os temas que serão abordados no primeiro dia, quinta-feira, versarão sobre “A Hormona Tiroideia na Prática Clínica”; “Novas Perspectivas do Tratamento da Osteoporose”; “Tumores Neuroendócrinos do Tubo Digestivo” e “Doença da Tiroideia”. No dia 6, sexta-feira, as questões a debater serão “Síndrome Metabólica”; “Ver e Diagnosticar a Acromegália”; “Descobrir o Hipogonadismo Masculino e Tratar” e “DSE – Estado da Arte: Do Diagnóstico à Terapêutica”. No último dia, estarão em discussão questões relacionadas com “O Que Fazer Perante um Hirsutismo e Bifosfato” e “Evolução no Tratamento da Osteoporose Pós-menopausa”.

Esta iniciativa é patrocinada pela Ordem dos Médicos, Instituto de Clínica Geral, Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade e Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo.

As inscrições para o curso poderão ser realizadas no NEDO, através do e-mail
nedo.saude@gmail.com, contacto telefónico através do número 21 381 2350 ou fax: 21 381 2358.

Isabel Marques

Fontes:
www.jasfarma.pt, www.indice.pt

Listeriose: informar para prevenir

A Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, está a tentar dar corpo a um projecto denominado “Listeriose: informar para prevenir”. Esse projcto encaixa-se no Programa Saúde XXI.

O projecto pretende a sensibilização dos profissionais de saúde para a necessidade de informação, prevenção, diagnóstico e registo de casos de Listeriose.

O projecto consta de várias fases, sendo que uma primeira concentra-se na recolha de informação.

O estudo pretende dar origem a textos de apoio para a prevenção e diagnóstico da doença junto dos profissionais de saúde e, também, materiais para a sensibilização e informação dos consumidores (particularmente para indivíduos pertencentes a grupos de risco) sobre Listeria monocytogenes e Listeriose.

Esta doença é causada pela infecção por Listeria monocytogenes e frequenteente causa uma infecção generalizada como por exemplo a meningite.

A infecção contraída no início da gravidez geralmente produz um aborto espontâneo. As infecções contraídas em fases mais adiantadas da gravidez podem resultar no nascimento de natimortos ou de bebês que morrem algumas horas após o nascimento.

Fonte: Saúde na Internet
http://www.biobras.com.br/


Liliana Duarte

Rastreios Gratuitos no GaiaShopping

O GaiaShopping recebe desde ontem até 31 de Julho, o projecto “Saúde no Centro”, composto por um stand devidamente identificado, patente ao público diariamente, na Praça Central, situada no piso 0.

No local, técnicos de saúde irão auxiliar todos os interessados a efectuar os rastreios e a esclarecer todas as dúvidas que possam ter acerca das várias patologias, que vão desde Doenças Respiratórias, Oncologia, Diabetes e Sensibilização para a importância da dádiva de Sangue.

Esta iniciativa da Sonae Sierra em conjunto com instituições de saúde, pretende proporcionar aos visitantes do Centro, um serviço de utilidade pública.

Desta forma, até 31 de Julho a Saúde estará no GaiaShopping. Nos próximos meses vai ainda passar pelo ArrábidaShopping e CoimbraShopping.

Calendário de Rastreios no GaiaShopping:- 04 de Julho a 09 de Julho – Espirometrias e rastreio à asma- 10 de Julho a 16 de Julho – Acções formativas e informativas no âmbito da Oncologia- 17 de Julho a 23 de Julho – Rastreios à Diabetes- 24 de Julho a 31 de Julho – Sensibilização para a importância de doar sangue


Liliana Duarte

Fonte: Infarmed

ABC das Varizes

Associada a pessoas com mais idade, as varizes afectam também os mais novos. Cansaço, desconforto, e peso nas pernas são alguns dos sintomas apresentados.

O problema afecta mais de 25 milhões de pessoas no mundo. A pesquisa realizada pela organização mundial de saúde afirma que em cada 5 adultos, 1 sofre desta inflamação nas veias.

Existem dois tipos de varizes, as primárias que são hereditárias e atingem as duas pernas, e as secundárias, normalmente associadas ao uso da pílula e ao tabaco. Segundo os especialistas, as varizes são o resultado que o ser humano paga por andar sobre os pés, uma vez que o nosso sistema venoso não está dimensionado para ficar muitas horas em pé.

Quando mais cedo detectar os primeiros sinais, mais fácil é tratar esta inflamação.
O tratamento é definido conforme o estado da doença. Nos casos mais simples, é indicada a micro-cirurgia. Quando são atingidas as veias profundas, é necessária uma intervenção cirúrgica mais complexa. No entanto, em todos os tratamentos, é aconselhado o uso de uma meia elástica.
Os casos mais graves costumam evoluir para flebites (inflamação nas paredes das veias) e tromboflebites (flebite associada à trombose do vaso). Geralmente a pessoa que sofre de um desses processos apresenta outros sintomas como dor na sola dos pés e falta de firmeza nas pernas. Para estes casos o tratamento é diferente e designa-se de escleroterapia, que consiste na aplicação de injecções de glicose hipertônica.

As mulheres que se encontram grávidas, devem usar meias elásticas durante toda a gravidez, como forma de prevenção.

Fonte: Portal da Saúde

Lilina Duarte

Utilização do Avandia representa ameaça para os ossos

Um novo estudo volta a pôr em causa o Avandia (Rosiglitazona), um medicamento da GlaxoSmithKline destinado ao tratamento da diabetes tipo II. Depois de uma investigação ter indicado que o medicamento aumenta em 43 por cento o risco de ataque cardíaco, desta vez os especialistas alegam que os efeitos secundários inerentes à toma do medicamento aumentam as probabilidades de desencadear fracturas ósseas.

Duas análises anteriores já tinham relacionado o Avandia com o surgimento de fracturas de ossos em mulheres. Um novo ensaio publicado no “Diabets Care” revelou que os homens tratados com tiazolidinediona, durante uma média de 16 meses, registaram uma diminuição da densidade mineral óssea na coluna e ancas. A tiazolidinediona lidera uma família de fármacos adequados para aumentar a sensibilidade à insulina, na qual se inclui a rosiglitazona.

Os resultados sugerem “que o tratamento com tiazolidinedionas representa um factor de risco e pode contribuir para um excesso de incidência de fracturas na diabetes”, salientam os investigadores do Centro Médico VA e da Universidade Estatal do Luisiana, em Shreveport e autores do estudo recém-publicado. Face a esta nova investigação a farmacêutica britânica limitou-se a afirmar que as conclusões são “limitadas” e que a relevância clínica é desconhecida.

Para Mike Ward, analista da NomuraCode, “as preocupações globais que recaem sobre o Avandia e os seus efeitos secundários são significativos, como ficou comprovado pela quebra do preço das acções da empresa”. O Avandia encontra-se no centro das atenções dos especialistas, o que tem sujeitado a Glaxo a “tempos difíceis”, frisou o especialista, acrescentando que é preciso “considerar que há uma possibilidade de serem processados”.

Por sua vez, Andrew Baum, analista da Morgan Stanley, considera que “é quase certo” que o Avandia seja obrigado a incluir uma nova contra-indicação relativa ao risco das fracturas ósseas em mulheres. A Glaxo enfrenta actualmente um processo em tribunal por alegadamente não ter divulgado de forma conveniente os riscos inerentes à toma do medicamento, na sequência de um ataque cardíaco que causou a morte a um doente que estava a ser tratado com Avandia. Desde então as vendas daquele que era o segundo fármaco mais bem sucedido da Glaxo não têm parado de cair, atingindo já uma descida de 45 por cento, relativamente ao seu competidor directo, o Baum da Takeda Pharmaceutical.

Marta Bilro

Fonte: Times Online, Bloomberg, Thisismoney.com.uk.

Desenvolvimento de vacinas estimula parceria entre Novartis e Intercell

A farmacêutica suíça Novartis estabeleceu uma aliança com a empresa de biotecnologia Intercell com vista ao desenvolvimento conjunto de vacinas contra a gripe. A Novartis deverá pagar à empresa austríaca 270 milhões de euros, o que lhe permitirá aceder a mais de 10 projectos de vacinas da Intercel que se encontram ainda em fase preliminar.

O montante definido no acordo assinado entre as duas empresas aumenta o investimento da Novartis na Intercell dos 6,1 para os 16,1 por cento. Em troca, o laboratório suíço garante os direitos de opção exclusivos em qualquer projecto de vacina que esteja a ser desenvolvido pela Intercell depois da Fase II de ensaios clínicos estar concluída, e caso não exista uma parceria prévia com outra empresa. A Novartis fica responsável pela última fase de desenvolvimento, produção e comercialização de qualquer substância candidata a vacina, que seja seleccionada como parte do acordo.

Com esta operação a Novartis obtém um novo trunfo para acrescentar aos esforços que tem levado a cabo para desenvolver uma vasta gama de vacinas que previnam os vírus que ameaçam a vida e as doenças bacterianas, ao mesmo tempo que reforça o seu potencial no que diz respeito às vacinas contra a gripe. Entre os principais candidatos à partilha de tecnologias entre as duas empresas encontram-se o IC47, destinado à prevenção de infecções hospitalares por pseudomonas, e o IC47, que previne infecções pneumónicas.

O acordo permite também à Novartis obter o direito de exclusividade para desenvolver o novo IC31, um suplemento para as vacinas da gripe cujos ensaios preliminares de utilização numa vacina tiveram inicio do mês de Junho. Joerg Reinhardt, o principal responsável pela unidade de vacinas da farmacêutica, acredita que o potencial de vários candidatos a vacinas da Intercell vai ser impulsionado pela experiência de investigação, desenvolvimento e comercialização dos especialistas da Novartis.

“Estamos satisfeitos por termos chegado a acordo com a Intercell, que partilha da nossa visão da ciência no âmbito das vacinas e que é amplamente respeitada por ter uma das linhas de investigação mais inovadoras”, frisou Reinhardt.

Marta Bilro

Fonte: First Word, Bloomberg, Forbes.

Sanofi Pasteur e HHS investem 57 milhões de euros em novos equipamentos

A Sanofi Pasteus, divisão de vacinas do grupo francês Sanofi-Aventis, estabeleceu um contrato com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos da América (HHS, na sigla inglesa) para equipar as suas instalações para a produção de vacinas contra a gripe. O negócio envolveu cerca de 57 milhões de euros (77,4 milhões de dólares norte-americanos).

No âmbito do projecto total, a contribuição da Sanofi Pasteur deverá rondar os 1,8 milhões de euros (2,5 milhões de dólares). No contrato estão incluídos os custos do projecto, dos aparelhos e a manutenção das instalações, de forma que a empresa tenha capacidade para proceder à produção de vacinas contra a gripe pandémica sempre que tal seja solicitado pelo HHS.

As actuais instalações, que sofreram várias alterações ao longo dos anos, têm actualmente capacidade para produzir 50 milhões de vacinas para o mercado norte-americano durante a época de gripe. Depois de concluídas as novas instalações, a Sanofi Pasteur deverá ter uma capacidade de produção três vezes superior à actual.

Marta Bilro

Fonte: JB Online

Galapagos e GlaxoSmithKline expandem aliança contra a osteoartrose

A Galapagos, empresa belga de biotecnologia, e a farmacêutica GlaxoSmithKline alargaram a sua aliança no âmbito do desenvolvimento de medicamentos para a osteoartrose. Segundo os termos da revisão do acordo, o laboratório britânico deverá contribuir com, pelo menos, um programa de descoberta de um fármaco e investir 4,4 milhões de euros.

Como parte do novo acordo, a Galapagos ficará responsável por transferir o fármaco candidato do programa adicional para a conclusão dos ensaios clínicos de Fase IIa, enquanto a GSK será responsável pelo desenvolvimento da última fase e pela comercialização da substância. Segundo os termos de expansão do acordo, a farmacêutica pode também optar por acrescentar à aliança um segundo programa de descoberta de medicamentos adicionais.

Esta começa a ser uma manobra cada vez mais comum por parte das farmacêuticas que se desdobram em parcerias para desenvolver novos medicamentos, de forma a reduzir os custos de investigação e os riscos financeiros associados aos fármacos experimentais. A Galapagos, que trabalha também com a Boehringer Ingelheim e a AstraZeneca, planeia estabelecer duas novas parcerias em 2009.

Em alianças como esta, o insucesso significa que não há pagamento”, afirmou Kenn Curt Daniel, analista da Fortis, em Amesterdão. No entanto, “isto demonstra que a GlaxoSmithKline confia nas capacidades da Galapgos”, acrescentou. Em consequência desta operação, as acções da Galapagos registaram o maior aumento das últimas quatro semanas, com uma subida de 10 cêntimos, ou 1,2 por cento, para os 8,60 euros na bolsa de Bruxelas. “

A osteoartrose, também conhecida como osteoartrite, artrose, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, anca, mãos e dedos e acontece quando o organismo deixa de conseguir reparar as múltiplas agressões e lesões sofridas pelas articulações. Ocorre tanto em homens como em mulheres e é a mais comum das doenças reumáticas. A osteoartose é pouco comum em pessoas abaixo dos 40 anos, sendo mais frequente após os 60 anos.

Marta Bilro

Fonte: First Word, Bloomberg, Hemscott, Pfizer, Portal da Saúde.

Seguindo uma indicação de Fevereiro da FDA…
Genentech alterou rotulagem do Xolair


A farmacêutica Genentech Inc., fabricante e distribuidora do Xolair (omalizumab), incluiu na rotulagem daquele medicamento para o tratamento da asma uma nova advertência, que chama a atenção para o risco de a sua administração ter como efeito secundário a ocorrência de choque anafilático. A medida foi anunciada pela FDA, que já em Fevereiro tinha solicitado essa alteração.

As novas embalagens de Xolair contêm igualmente um novo guia de utilização do fármaco, sugerido pela FDA na sequência de inúmeras queixas apresentadas por pacientes sujeitos àquele tratamento e desenvolvido pela empresa fabricante com o objectivo de sensibilizar os doentes para a necessidade de a sua administração ser sempre feita sob supervisão médica, sugerindo a observação clínica periódica entre injecções. O choque anafilático, que terá ocorrido em vários doentes logo depois da primeira inoculação com o Xolair, enquanto noutros pacientes se verificou mais de um ano depois do início da toma do medicamento, é uma reacção alérgica grave e repentina, potencialmente fatal, cuja sintomatologia inclui dificuldade em respirar, tensão no peito, enjoos, desmaios, comichão, urticária e inflamações na boca e na garganta.
Apresentado na forma de um pó liofilizado de cor branca, solvente para solução injectável, o Xolair é especificamente indicado no âmbito da terapia complementar para melhorar os sintomas da asma alérgica grave e persistente em adolescentes e adultos cujo teste cutâneo revele positivo ou que desenvolvam reactividade in vitro ao aeroalergeno perenial, que tenham a função pulmonar reduzida e sintomatologia frequente diurna, além de despertares nocturnos, e com exacerbações asmáticas documentadas, mesmo medicados com doses diárias elevadas de corticosteróides inalados e beta2-agonistas de longa duração inalados.

Carla Teixeira
Fonte: FDA News, Emory Healthcare, Alergias.med.br
Doentes tendem a não cumprir prescrições
Preço dos medicamentos põe em causa tratamentos


O aumento do preço dos medicamentos sujeitos a prescrição médica pode levar os doentes ao não aviamento da receita na farmácia, o que poderá ter consequências adversas para a sua saúde. A conclusão é de um estudo divulgado hoje por uma equipa de investigadores norte-americanos.

Na investigação desenvolvida pela Rand Corporation, com sede em Santa Monica, na Califórnia, os cientistas referem que situações como o aumento dos preços ou a imposição de limites à quantidade de produtos que cada cidadão pode comprar têm normalmente como efeito “menores taxas de tratamento com recurso aos fármacos e piores níveis de adesão às terapias, que mais facilmente são descontinuadas”. O estudo aferiu ainda que “por cada 10 por cento de aumento no custo de venda dos medicamentos sujeitos a receita médica há um decréscimo de dois a seis por cento na sua disponibilização, dependendo a variação do tipo de fármacos em causa e da condição financeira do doente.
Este estudo, publicado no «Journal of the American Medical Association», envolveu uma revisão de 132 outros estudos, realizados entre 1985 e 2006, e pretende fazer com que as políticas públicas e privadas de saúde tenham em conta a necessidade de sensibilizar os doentes para os preços dos produtos farmacêuticos, mas de um modo que não potencie o abandono de tratamentos que podem ser essenciais. De acordo com o relatório, no que diz respeito a prognósticos como colesterol elevado, diabetes, esquizofrenia, doenças cardíacas e asma, o aumento do custo de venda dos medicamentos «empurra» normalmente os doentes para uma situação em que descuram os tratamentos farmacológicos, optando, nos casos de maior gravidade, por uma maior procura dos serviços médicos de urgência.

Carla Teixeira
Fonte: Agência Reuters

GaiaShopping disponibiliza rastreios gratuitos até ao fim do mês

O centro comercial GaiaShopping recebe até ao final do mês o projecto “Saúde no Centro”, que pretende proporcionar aos clientes do centro a realização de rastreios diversos e de acções formativas acerca das várias patologias que estarão em destaque a cada semana.

O projecto é uma iniciativa da Sonae Sierra, em parceria com algumas instituições de saúde e pretende prestar um serviço de utilidade pública, uma vez que permitirá a todos os visitantes, bem como à comunidade local da área de influência, efectuar uma multiplicidade de rastreios.

O stand do projecto “Saúde no Centro” encontra-se desde ontem instalado no piso 0 do centro comercial, contando com a presença de diversos técnicos de saúde que vão auxiliar todos os interessados a efectuar os rastreios. No stand é também possível encontrar informação sobre as diversas doenças que serão abordadas até dia 31, como as doenças respiratórias, oncológicas e a diabetes.

A Sonae Sierra cumpre deste modo a sua politica de Responsabilidade Corporativa, procurando ser sensível às comunidades locais onde opera, dai que tenha vindo a investir na qualidade de vida dos seus visitantes, através do apoio que tem prestado a algumas instituições sociais de saúde.

O projecto deverá estender-se a outros centros comerciais nos próximos meses, como é o caso do ArrábidaShopping e do CoimbraShopping.

Inês de Matos

Fonte: Jasfarma

EUA fornecem coração artificial para doentes terminais

A Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (FDA, na sigla inglesa) autorizou o uso de corações artificiais em deontes que não tenham mais de um mês de vida e que estejam inaptos para o transpalnte.

O coração custa cerca de 195 mil euros e aumentam a esperança de vida, em média cinco meses. A empresa Abiomed produz o coração que pesa um kilo, tem o tamanho de uma toragem e é feito com titânio e plástico.

Em 2005, o FDA rejeitou o uso desta técnica, agora, apesar do seu sucesso limitado, considera que é um avanço médico significativo.

Sara Pelicano

Fontes: Público, Saúde na Internet

História da Medicina na Arrábida

«The United Nations and International and Global Health» é o título do simpósio organizado pela Fundação Oriente. O objectivo é compreender melhor a história das instituições ligadas à saúde e traçar novos rumos para o futuro. O encontro vai ter lugar de 10 a 12 de Julho no Covento da Arrábida.

Os Encontros da Arrábida 2007 vão juntar em debate especialistas em História de Medicina e funcionários da Organização Mundial de Saúde. A entrada só é possível com convite, excepto dia 12.

Ainda durante este ciclo anual de conferências de nível académico e científico vão ser apesentados dois livros. «Global Health: a History of the World Health Organization« e «The Third Ten Years of the World Health Organization, 1968-1978» t~em lançamento previsto para breve.

Sara Pelicano

Fontes: Saúde na Internet, ICS