quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Boletim interno criado em 2006 dá lugar a página na internet
Onusida lança blog com informação científica

As mais recentes notícias relativas a investigação e avanços científicos na área da sida encontram-se desde esta semana disponíveis num novo blog criado pelo organismo das Nações Unidas para os assuntos relacionados com aquela doença. Numa página online com o endereço http://hivthisweek.unaids.org/, a Onusida disponibiliza aos interessados informações actualizadas sobre uma das patologias que mais preocupa os cidadãos e a comunidade médica e científica de todo o mundo.

À luz de um comunicado emitido pela Onusida no seu site oficial, o novo blog reúne as últimas notícias relativas a desenvolvimentos científicos na investigação da síndroma da imunodeficiência adquirida, juntamente com artigos publicados em jornais e revistas especializados, notas de edição e a possibilidade de os visitantes deixarem também os seus comentários. Concebido em 2006 no formato de newsletter interna da Onusida, o boletim «HIV this week» assume agora a vertente digital, e abre-se aos interessados de todo o mundo. O blog é editado pela consultora científica chefe da Onusida, Catherine Hankins, e pela sua equipa de colaboradores, e está completamente escrito em Língua Inglesa.
De acordo com aqueles especialistas, que desde 2002 vêm recolhendo diverso material informativo em jornais e revistas especializadas em sida, “poderá parecer que existe um volume excessivo de informação no campo do HIV, particularmente para pessoas leigas em diversos países”. No entanto, asseveram, o objectivo deste novo blog é o de “facilitar a vida às pessoas, disponibilizando o acesso a literatura-chave sobre este assunto, para que possam manter-se actualizadas sobre os mais recentes progressos científicos”. Em Portugal a sida continua a crescer de forma preocupante: segundo dados da Onusida, a prevalência da doença no nosso país deverá oscilar actualmente entre os 30 e os 50 mil casos de pessoas infectadas, sendo no comportamento humano e social que reside a resposta para a epidemia, mesmo que, num futuro mais ou menos próximo, uma vacina ou eventuais alternativas terapêuticas possam ser desenvolvidas com sucesso.

Carla Teixeira
Fonte: Onusida
Estudo incidiu sobre 120 jovens voluntários moçambicanos
Vacina contra cólera demonstra grande eficácia


Ainda não pode ser usada no controlo da cólera, mas já representa uma esperança no combate à doença, que por ano afecta milhares de pessoas, nomeadamente nos países em desenvolvimento. Em Moçambique uma nova vacina foi testada em 120 voluntários com idade acima dos 17 anos, na maioria estudantes, que foram acompanhados pelos investigadores por um período de 30 dias entre Agosto e Novembro do ano passado. A eficácia registada foi de 97,4 por cento.

Levado a cabo no âmbito de um projecto de colaboração científica entre o Ministério da Saúde de Moçambique e o Instituto Finlay de Cuba, o estudo teve como maior objectivo “avaliar o grau de segurança e a capacidade da vacina para induzir uma resposta imune eficaz em indivíduos residentes num país endémico de cólera, como é Moçambique”, um país onde, só no ano passado, foram registados seis mil casos da doença, dos quais 22 acabaram por se revelar fatais, resultando na morte dos pacientes. Os cientistas estão satisfeitos com o resultado da investigação e consideram estes resultados “animadores”, mas recordam que a vacina não poderá ser usada de forma generalizada em humanos sem antes ser testada em grupos etários inferiores ao utilizado neste estudo. O próximo passo deverá ser, por esse motivo, um alargamento do estudo a faixas mais amplas da população, e só no caso de se repetirem os mesmos resultados em termos de eficácia e segurança poderá pensar-se numa inoculação em massa.

Carla Teixeira
Fonte: «Fátima Missionária», «A Semana Online»

Guarda recebe XXIII Congresso de Pneumologia em Novembro

O Teatro Municipal da Guarda recebe, entre os dias 8 e 10 de Novembro, o XXIII Congresso de Pneumologia. O evento, organizado pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), pretende promover o convívio entre todos os profissionais e especialistas interessados na área respiratória oferecendo aos participantes várias conferências, mesas-redondas, painéis, simposia, comunicações orais e posters.

O programa, a que o Farmacia.com.pt teve acesso, destaca como principais temáticas em análise a asma, o cancro do pulmão, os cuidados respiratórios domiciliários, as doenças pulmonares difusas, a fisiopatologia respiratória, a hipertensão pulmonar, as infecções respiratórias, o tabagismo ou a tuberculose.

Tal como salienta o presidente da SPP, António Segorbe Luís, “este evento científico, palco de encontro da Pneumologia portuguesa, será a oportunidade para um são convívio entre todos os profissionais da saúde que se interessam pela área respiratória”.

De acordo com a comissão organizadora, a escolha da cidade da Guarda para a realização do congresso está relacionada com a ocorrência da passagem do centenário da inauguração do Sanatório Sousa Martins.

Marta Bilro

Fonte: Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Alimentação rica em ómega-3 previne hipertensão

As gorduras omega-3, presentes nas nozes e em espécies de peixes como a sardinha, a cavala ou o salmão, são benéficas para o coração e ajudam a limpar as artérias, controlando a pressão arterial e, consequentemente, prevenindo a ocorrência de problemas cardiovasculares, revela um estudo realizado pela Associação de Cardiologia Americana.

De acordo com as conclusões da investigação, uma dieta rica em peixes, verduras, nozes e grãos ajuda a reduzir a pressão arterial. Estes alimentos contêm EPA e DHA, ácidos graxos de omega-3, gordura que permite ao organismo humano funcionar de forma adequada.

Para além de ajudar a diminuir os níveis de triglicéridos e o colesterol total presente no sangue, o ómega três é um contributo essencial para o melhor funcionamento do cérebro. Ao revitalizar o funcionamento das artérias, a substância estabiliza os níveis de tensão arterial prevenindo a hipertensão, condição que está base da maioria das doenças cardiovasculares, a primeira causa de morte em Portugal e na maioria dos países desenvolvidos.

Nesse sentido, os especialistas recomendam o consumo equilibrado de ómega-3, que deve corresponder a duas refeições semanais à base de peixe, principalmente sardinha, cavala, arenque, atum ou salmão.

Marta Bilro

Fonte: American Heart Association, IPCdigital.com, Administração Regional de Saúde do Centro.

Pacientes submetidos à inoculação revelaram melhoria
Vacina contra a esclerose múltipla passa teste


O primeiro teste da nova vacina de ADN contra a esclerose múltipla em humanos revelou resultados muito animadores, com os investigadores responsáveis a falar de sucesso e de uma melhoria verificada na sintomatologia da generalidade dos doentes submetidos à inoculação, que tem como objectivo baixar a actividade do sistema imunitário, que naqueles doentes se torna hiperactivo.

Segundo um relatório publicado na revista «Archives of Neurology», uma equipa de investigadores do Instituto de Neurologia de Montreal (Canadá), liderada por Amit Bar-Or desenvolveu a vacina, que contém filamentos de ADN produtores de mielina, que foi administrada em 30 pacientes através de uma injecção muscular. Visando sobretudo testar a segurança da imunização em humanos, o estudo dos cientistas canadianos permitiu registar efeitos colaterais “moderados” e de “breve duração”. A equipa dá conta de uma melhoria nos sintomas de grande parte dos doentes, submetidos a um scanner do cérebro por ressonância magnética a fim de examinar os danos causados pela doença.
Tendo em conta que, consoante a esclerose múltipla vai evoluindo, é possível a contagem das lesões que provoca, conhecendo também as suas dimensões, os investigadores declaram ter registado uma quebra, de 83 para 64 por cento, no número de lesões verificadas nos doentes a quem foi administrada a nova vacina, sendo que também o tamanho dessas lesões sofreu diminuição considerável, que em alguns casos atingiu os 83 por cento. São conclusões que legitimam um forte entusiasmo junto dos cientistas, que no entanto frisaram a necessidade de fazer uma abordagem cautelosa destes dados: “Foi demonstrado, neste primeiro teste, que o novo método é seguro e bem tolerado”, mas estão agora em curso novas experiências, que incidirão numa amostra alargada (290 pacientes) e num tempo de avaliação maior (pelo menos 12 meses).

Carla Teixeira
Fonte: «The Guardian», «O Estadão»

Recolha voluntária do Euglucon e Semi-Euglucon

A Roche Farmacêutica Química vai proceder à recolha voluntária de todos os medicamentos Euglucon, glibenclamida, comprimidos, 5 mg e Semi-Euglucon, glibenclamida, comprimidos, 2,5 mg, informa um comunicado divulgado pela Autoridade Nacional do Medicamento e dos Produtos de Saúde (Infarmed). A medida é justificada com o incumprimento de algumas especificações pré-estabelecidas.

Os medicamentos, produzidos em Espanha pela Kern Pharma, terão sido alvo de uma análise na qual se detectou a existência de resultados fora de especificações, refere a nota informativa emitida pelo Infarmed. Apesar de não colocarem em risco a saúde pública, serão retirados todos os lotes do referido fármaco, com registo de AIM no Infarmed n.º 8269969 e 8269944 e 8269977 cujo titular da autorização é a firma Roche Farmacêutica Química.

De acordo com documento, classificado como “muito urgente”, a deliberação do Conselho Directivo do Infarmed baseou-se no incumprimento das especificações relativas aos parâmetros de dureza do produto acabado e aos valores da impureza sulfonamida.

O Euglucon (glibenclamida) é um antidiabético oral utilizado no tratamento da diabetes em doentes não insulino dependentes (Tipo 2). A glibenclamida diminui os níveis séricos de glucose, através da estimulação da libertação de insulina pelas células β-pancreáticas.

Marta Bilro

Fonte: Infarmed.

Cancro: IPO do Porto estuda sequelas do tratamento em crianças sobreviventes

O impacto da doença e os tratamentos a que são submetidas as crianças com cancro podem desencadear problemas cognitivos. A conclusão resulta de uma investigação do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto cujo Serviço de Psico-oncologia vai analisar, durante os próximos cinco anos, os efeitos neuropsicológicos da radioterapia e quimioterapia nas crianças com cancro.

Limitações no crescimento e desenvolvimento, disfunções neurocognitivas, problemas cardiopulmonares e gastrointestinais, bem como, sequelas músculo-esqueléticas, estão entre o rol de possíveis consequências inerentes às terapias anti-cancro. Os casos de leucemia e tumores do sistema nervoso central, em que os tratamentos podem ter implicações ao nível cognitivo na memória visual, na atenção, concentração e capacidade de reconhecimento vão merecer especial atenção.

O número de crianças sobreviventes de cancro é cada vez mais elevado, nota Adoíndo Pimentel, director do serviço de Psico-oncologia do IPO do Porto. No entanto, sublinha, "é inegável que os tratamentos, quando actuam sobre o sistema nervoso central, têm consequências neurocognitivas e psicológicas deveras negativas para as crianças”.

O objectivo da pesquisa é caracterizar os défices observados (estudar diferenças na idade e sexo, entre outras variáveis) para desenvolver programas de reabilitação neuropsicológica que permitam eliminar ou minimizar os danos resultantes dos tratamentos. Pretende-se, essencialmente, melhorar a qualidade de vida destas crianças tentando prever determinadas sequelas físicas e psicológicas provocadas pelo tratamento.

Os sobreviventes de cancro infantil “são um grupo de risco”, considera o especialista, isto porque “pode haver um comprometimento ao nível do desenvolvimento de competências verbais e não verbais, rendimentos académicos e competências sócio-emocionais”.

Marta Bilro

Fonte: Público, Correio da Manhã.

Ordem remeteu uma exposição ao Ministério da Saúde
Um novo modelo para a carreira farmacêutica


A direcção nacional da Ordem dos Farmacêuticos prometeu investir contra o que definiu como uma crescente desvalorização da carreira farmacêutica por parte da tutela, e tem levado a cabo inúmeras acções nesse sentido. No seguimento das audiências solicitadas ao presidente da Assembleia da República e aos diversos grupos parlamentares – a OF já se reuniu com Jaime Gama e com o PCP –, e no âmbito dos princípios orientadores da reforma que está em curso nos regimes de vinculação, carreira e remunerações na Administração Pública, a equipa liderada por Irene Silveira acaba de enviar uma exposição ao Ministério da Saúde.

Na carta enviada ao gabinete de António Correia de Campos a Ordem caracteriza a intervenção farmacêutica no seio do sector público, “sustentando a necessidade de aproveitar o actual processo de reforma para alcançar um modelo de carreira farmacêutica que promova ganhos em saúde e contribua para a clarificação das competências profissionais” dos farmacêuticos, vincando a sua importância para a “qualidade e racionalidade da prestação de cuidados de saúde”. Nessa medida, e segundo apurou o farmacia.com.pt junto de fonte oficial, a OF pretende avisar a tutela da “necessidade de constituir uma carreira especial, que abranja todos os farmacêuticos, reconhecendo a titulação de especialidades e a adequação das qualificações e das funções, como princípios relevantes e objectivos para a sua efectivação”.
Isso mesmo refere a Ordem num comunicado publicado sua página na internet (http://www.ordemfarmaceuticos.pt/), em que sustenta a convicção de que “a carreira farmacêutica deverá representar um innstrumento promotor da universalidade de farmacêuticos afectos à Administração Pública e abranger um vasto conjunto de profissionais que exercem funções diferenciadas em serviços farmacêuticos nos hospitais, serviços hospitalares de análises clínicas e patologia clínica, serviços e unidades de genética humana e institutos e organismos públicos”, de que são exemplo o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e o Infarmed, entre outras entidades. No mesmo ofício a Ordem garante “a sua inteira disponibilidade para articular os procedimentos e mecanismos necessários, através de colaboração estreita com o Ministério da Saúde”.

Carla Teixeira
Fonte: Ordem dos Farmacêuticos, Ministério da Saúde
Empresa suíça chamada a repor a verdade sobre o Exelon
FDA acusa Novartis de mentir aos doentes


A Food and Drug Administration (FDA), entidade norte-americana que regula o sector do medicamento, notificou a companhia farmacêutica suíça Novartis por causa de alegadas informações falsas sobre o Exelon (rivastigmina), o fármaco mais vendido no tratamento da doença de Alzheimer, que actualmente está disponível em mais de 70 países. A FDA acusa a Novartis de proclamar para aquele medicamento maior índice de segurança do que aquele que foi efectivamente demonstrado.

Numa nota datada do passado dia 8, mas que apenas foi publicada ontem, terça-feira, no site da FDA (http://www.fda.gov/), a entidade reguladora norte-americana tece duras acusações à Novartis, acusando claramente a empresa de mentir aos doentes, e pede que a verdade sobre a eficácia e os riscos inerentes à utilização daquele fármaco seja de imediato reposta, e que a publicidade que tem vindo a circular num folheto da marca seja interrompida, considerando que, “em termos de saúde pública, estas violações são fonte de preocupação” para os reguladores. Em causa está a sugestão de que o Exelon é mais seguro e eficaz do que é na realidade, e o facto de, segundo a Food and Drug Administration, o uso do fármaco estar a ser estimulado pela companhia farmacêutica em condições diversas daquelas em que a sua eficácia foi demonstrada nos ensaios clínicos realizados. A FDA estabelece como data-limite para uma resposta da empresa suíça o próximo dia 22.
Entretanto, um porta-voz da Novartis já reagiu ao comunicado, referindo que a empresa está a analisar o seu conteúdo e deverá responder, como solicitado, no próximo dia 22. A mesma fonte asseverou que serão tomadas “as medidas necessárias para garantir que todos os materiais de promoção cumprem escrupulosamente as normas da FDA”. De acordo com o que o farmacia.com.pt conseguiu apurar, o Exelon está disponível no mercado desde 1997 e actualmente é comercializado em mais de 70 países, no âmbito do tratamento de casos de demência moderada em pacientes com Alzheimer. No nosso país foi introduzido em 1998 (com renovação em 2003), sendo titular da Autorização de Introdução no mercado a Novartis Europharm Limited, com sede no Reino Unido.

Carla Teixeira
Fonte: Firstword, FDA, Bloomberg, Agência Efe, EMEA
Médico madeirense alerta para os riscos...
Proibir condução sob efeito de medicamentos


O presidente do Conselho Distrital da Madeira da Ordem dos Médicos, França Gomes, é apologista da imposição de uma proibição de conduzir a pessoas que estejam sujeitas aos efeitos de medicamentos psicotrópicos que, afirma, são mais penalizadores do que o álcool. O clínico argumenta que o facto de estarem a ser medicados não deverá servir de desculpa para que aqueles condutores não sejam autuados pelas suas infracções.

Comentando o novo regulamento de fiscalização de álcool e substâncias psicotrópicas, e de acordo com a edição desta quarta-feira do «Jornal da Madeira», França Gomes diz que “há uma lacuna que a lei não define”, e que tem a ver com o facto de “um indivíduo apanhado com um determinado tipo de medicação poder ir ao hospital, fazer prova de que está a tomar aqueles fármacos e acabar por não ser autuado” por eventuais delitos cometidos, à luz do Código da Estrada. Um conceito profundamente errado, na opinião daquele responsável, já que “há medicações muito fortes que fazem com que a pessoa não tenha, claramente, capacidade para conduzir”.
Há também “certos tipos de automedicação”, designadamente os que se prendem com a administração de fármacos para o tratamento da ansiedade ligeira, para problemas do sistema nervoso central e para adormecer, que deveriam levar o próprio médico, no acto da prescrição, a impedir o doente de conduzir. No entanto, recorda França Gomes, alguns desses produtos estão hoje disponíveis nas farmácias e nos supermercados, são de venda livre e podem ser adquiridos por qualquer pessoa à revelia do aconselhamento médico. “Dá a sensação de que o que interessa é o álcool e as drogas, mas actualmente há drogas à venda nas farmácias, nos supermercados e nas bombas de gasolina, e que são tão ou mais nocivas para a condução do que o próprio álcool”, atesta França Gomes ao «Jornal da Madeira».
Em contrapartida à visão crítica do presidente do Conselho Regional da Madeira da OM, o psiquiatra Luís Filipe Fernandes sublinha que a maior parte dos medicamentos usados no tratamento de doentes psiquiátricos não contêm qualquer substância pesquisável nos testes que, a partir de agora, poderão ser feitos pelas autoridades na estrada. De acordo com aquele especialista, os detectores de drogas que a polícia poderá começar a utilizar visam aferir da presença de substâncias como heroína, haxixe ou anfetaminas, que não estão presentes nos medicamentos prescritos àqueles doentes.
Luís Filipe Fernandes reconhece, porém, que há determinadas substâncias que poderão ser detectáveis naqueles doentes, que aconselha a estarem sempre munidos de uma fotocópia da prescrição médica do tratamento. É o caso de alguns medicamentos para a dor. O médico assevera, contudo, que “análises complementares posteriores indicarão se as substâncias detectadas estão a ser usadas para fins terapêuticos ou como abuso”. No acto da prescrição, advoga, os médicos devem alertar os doentes para os possíveis efeitos dos produtos farmacológicos a que os submetem.

Carla Teixeira
Fonte: Jornal da Madeira