quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ANF propõe receber 6% sobre venda de medicamentos

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) propôs ao Ministério da Saúde receber uma margem de 6% sobre a venda de medicamentos para o cancro e VIH/sida. Para além da margem de comercialização, a ANF sugere um valor extra, mediante o que for exigido ao farmacêutico no momento em que dispense o medicamento.

Actualmente, estes fármacos são apenas dispensados nos hospitais, mas, em 2006, o Governo anunciou que passariam para as farmácias como forma de facilitar o acesso. Trata-se, por isso, de um dos pontos a cumprir assinado entre o Governo e a ANF há três anos.

O Ministério da Saúde justifica este atraso com negociações que continuam a decorrer. Relativamente à proposta da ANF, a tutela esclarece que esta está a ser estudada e que ainda não foi tomada nenhuma decisão.

Em 2007, o presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) referiu que estaria a ser elaborado um documento técnico para definir quais os tratamentos que poderiam passar a ser vendidos nas farmácias e que a sua passagem estaria para breve.

Para João Cordeiro, presidente da ANF, a proposta em cima da mesa “é irrecusável”, sustentando que “noutros países europeus as margens são bem mais elevadas” e que “os hospitais também têm custos para cumprir a tarefa”.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF&contentid=25C7F1BF-D65A-427C-A9F4-E577BC321EB3

Farmácias vão dispor de área veterinária

Espaço Animal é o nome da área diferenciada que as farmácias vão dispor em 2009. A iniciativa resulta de um projecto-piloto, desenvolvido desde Outubro de 2007 em 50 farmácias, e que agora é alargado a um universo maior.

Vocacionada para a veterinária, saúde e bem-estar dos animais domésticos a nova área assume-se como um espaço que valoriza a Farmácia, tornando-se num estabelecimento melhor preparado, dos pontos de vista profissional e técnico, para a distribuição, informação e dispensa de medicamentos e produtos veterinários, em condições de qualidade e segurança.

A iniciativa resulta de um projecto-piloto, desenvolvido desde Outubro de 2007, em 50 farmácias, e que agora é alargado a um universo maior. As farmácias com o Espaço Animal foram especialmente preparadas nas áreas da formação do pessoal, da organização do espaço e na informação aos utentes.

Raquel Garcez

Infarmed anuncia recolha de tinta para cabelo

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) alertou, ontem, para a recolha voluntária das tintas em creme de óleo de vison, da marca Senhorinha, cujo responsável pela colocação no mercado nacional é a empresa “Armazéns Senhorinha”.

Segundo o Infarmed, os produtos 11 louro muito claro super aclarante e 77.44 vermelho cobre contêm na sua lista de ingredientes a substância 2-nitro-p-phenylenediamine, cuja utilização está proibida em produtos cosméticos e de higiene corporal. A autoridade nacional acrescenta ainda que os profissionais do sector e os consumidores devem abster-se de utilizar as tintas.

Raquel Garcez

Fonte:http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MAIS_ALERTAS/DETALHE_ALERTA?itemid=1264228

FDA adverte sobre anestésicos de uso tópico

A Food & Drug Administration (FDA) emitiu um alerta dirigido a pacientes, consumidores e profissionais de saúde sobre os graves efeitos secundários associados à administração indevida de anestésicos de uso tópico, noticia a PM Farma.

De acordo com a agência, “estes produtos contêm substâncias como a lidocaína, a tetracaína, a benzocaína e a prilocaína que, ao serem aplicados na superfície cutânea, podem ser absorvidos de forma indevida pela corrente sanguínea.”

A PM Farma alerta para o uso inadequado destes produtos “poder provocar efeitos secundários como arritmia, ataques, dificuldades respiratórias, coma, podendo mesmo levar à morte”, garantindo ter recebido notícias sobre a morte de duas mulheres que utilizaram aqueles produtos antes de se submeterem a depilação a laser.

Estes produtos são utilizados para anular a sensibilidade das terminações nervosas, situadas na superfície cutânea, provocando, por sua vez, o adormecimento da pele.

Raquel Garcez

Fonte: http://espana.pmfarma.com/noticias/noti.asp?ref=9718

EUA: preferência por genéricos aumenta

A preferência por medicamentos genéricos em detrimento dos fármacos de prescrição originais aumentou 13% nos Estados Unidos.

Entre Outubro de 2006 e Dezembro de 2008, a proporção de adultos que optaria por genéricos subiu de 68% para 81%, noticia o Medical News Today.

Por seu turno, o número daqueles que escolhiam, por norma, medicamentos de marca, quase reduziu para metade, passando de 32% para apenas 19%. Estes são alguns dos resultados do The Harris Poll, um novo inquérito de âmbito nacional, que abrangeu 2.388 adultos norte-americanos, com idades superiores a 18 anos.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.medicalnewstoday.com/

Estudo: Fármacos para hiperactividade podem estar ligados a alucinações

Dados de um estudo, publicados na revista científica “Pediatrics”, indicaram que os fármacos utilizados para o tratamento da Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA) podem provocar alucinações em determinadas crianças.

O estudo incluiu dados de medicamentos como o Ritalina LA (metilfenidato), da Novartis, o Concerta (metilfenidato), da Johnson & Johnson, o Strattera (atomoxetina), da Eli Lilly, comercializados em Portugal, e ainda o Focalin XR (dexmetilfenidato hidrocloreto), da Novartis, o Adderall XR (dexmetilfenidato) e o Daytrana patch (metilfenidato), da Shire, e o Metadate CD (metilfenidato), da Celltech. Foram ainda incluídos dados relativamente ao fármaco Modiodal (modafinil), da Cephalon, para a narcolepsia, também comercializado em Portugal.

Os investigadores da agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) analisaram dados de 49 estudos clínicos aleatórios de fármacos para a PHDA conduzidos pelas farmacêuticas.

As investigações da FDA revelaram resultados que sugerem que as medicações estavam associadas a sintomas psiquiátricos consistentes com psicose ou mania em alguns pacientes, incluindo pacientes sem quaisquer factores de risco evidentes.

Os investigadores declararam que o número de casos de psicose ou mania nos ensaios clínicos pediátricos foram reduzidos. Contudo, aperceberam-se de uma completa ausência de tais eventos nos tratamentos com placebo, ou seja, sem efeitos terapêuticos.

Os investigadores descobriram que todos os medicamentos para a PHDA testados estavam relacionados com sintomas psicóticos.

Isabel Marques

Fontes:

www.firstwordplus.com/Fws.do?articleid=3DE4F53ABC9A44EAA7D5493719B8052A

Níveis elevados de açúcar no sangue podem diminuir funções cognitivas

Um novo estudo revelou que, nas pessoas com diabetes tipo 2, níveis médios mais elevados de açúcar no sangue podem estar relacionados com uma função cerebral mais diminuída.

Os investigadores descobriram que os pacientes com níveis mais elevados de hemoglobina A1C (uma medida dos níveis médios de glicose no sangue durante 2 a 3 meses) apresentaram resultados significativamente piores na execução de tarefas cognitivas que testaram a memória, rapidez e a capacidade de gerir múltiplas tarefas ao mesmo tempo.

Os níveis mais elevados de hemoglobina A1C também foram associados a resultados mais baixos num teste de função cognitiva global.

As descobertas do estudo, denominado A Memória na Diabetes (Memory in Diabetes - MIND), que é um sub-estudo do ensaio Acção para Controlar o Risco Cardiovascular na Diabetes (Action to Control Cardiovascular Risk in Diabetes - ACCORD), foram publicadas online na “Diabetes Care”.

O investigador principal, o Dr. Tali Cukierman-Yaffe, da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, referiu que mesmo uma ligeira deterioração da função cognitiva é uma questão de preocupação para as pessoas com diabetes tipo 2.

Contudo, os investigadores referiram que ainda não é claro se são os níveis mais elevados de açúcar no sangue que aumentam o risco de deterioração cognitiva, ou se é a deterioração cognitiva que diminui a capacidade do organismo controlar os níveis de açúcar no sangue. Contudo, esperam que esta questão seja respondida no estudo ACCORD-MIND a decorrer, que irá testar a teoria de que reduzir os níveis de hemoglobina A1C pode melhorar a função cognitiva.

Investigações anteriores descobriram que as pessoas com diabetes têm 1,5 vezes mais probabilidade de sofrerem declínio cognitivo e demência do que as pessoas que não têm diabetes.

Isabel Marques

Fontes:
www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_74355.html