terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Uma maçã por dia ajuda a proteger contra o cancro da mama

Investigadores norte-americanos confirmaram que uma maçã por dia, juntamente com outras frutas e vegetais, realmente ajuda a reduzir o risco de uma mulher desenvolver cancro da mama.

O Dr. Rui Hai Liu, da Universidade de Cornell, em Ithaca, Nova Iorque, referiu que os seus seis estudos, publicados no ano passado, acrescentam evidências de que a maçã e outros produtos inibem significativamente o tamanho de tumores mamários em ratos, sendo que quantos mais extractos de maçã estes recebessem maior era a inibição.

No seu último estudo, o Dr. Liu descobriu que um tipo de adenocarcinoma, um tumor altamente maligno e que é a principal causa de morte em pacientes com cancro da mama, foi evidente em 81 por cento dos tumores nos animais de controlo.

Contudo, este tipo de tumor apenas se desenvolveu em 57 por cento, 50 por cento e 23 por cento dos ratos que receberam doses de extractos de maçã baixas, médias e elevadas, respectivamente, o equivalente a uma, três e seis maçãs por dia em humanos, durante o estudo de 24 semanas.

Os estudos salientam o papel importante dos fitoquímicos, conhecidos com fenólicos ou flavonóides, descobertos nas maçãs, noutras frutas e em vegetais.

O Dr. Liu referiu que estes estudos acrescentam evidências de que um consumo elevado de frutas e vegetais, incluindo maçãs, podem fornecer aos consumidores mais fenólicos, que estão a provar ter benefícios importantes para a saúde. O investigador acrescentou que recomenda que as pessoas comam mais e uma maior variedade de frutas e vegetais diariamente.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/02/17/Apple_a_day_helps_keep_breast_cancer_away/UPI-58271234900716/

Tratamento com arsénico e vitamina A efectivo para pacientes com leucemia

Resultados de um estudo de longo prazo parecem indicar que os investigadores conseguiram tratar efectivamente e com segurança pacientes com leucemia, um cancro do sangue e da medula óssea, com uma combinação de arsénico e vitamina A.

No artigo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences”, os investigadores chineses referiram que prescreveram o regime a 85 pacientes e monitorizaram-nos durante uma média de 70 meses.

Destes pacientes, 80 atingiram uma remissão completa e os investigadores não encontraram, a longo prazo, quaisquer problemas associados nos seus corações ou pulmões, não tendo havido desenvolvimento de cancros secundários.

Os investigadores referiram que, dois anos após o tratamento, os pacientes apresentavam níveis de arsénico no sangue e na urina bem abaixo dos limites de segurança e apenas ligeiramente mais elevados do que os níveis de controlo.

O tratamento foi efectivo e actuou melhor do que qualquer um dos compostos administrados isoladamente.

Os autores recomendaram que o tratamento seja administrado a pacientes com cancro do sangue e da medula óssea, ou leucemia promielocítica aguda.

Embora a vitamina A seja considerada por alguns peritos como um tratamento viável, esta é a primeira vez que a sua utilização é monitorizada durante um período de tempo tão extenso.

Desde o século XVIII, os compostos do arsénico têm sido utilizados como medicamentos para tratar determinados problemas. A agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) aprovou a sua utilização para o tratamento de pessoas com cancro do sangue e da medula óssea em 2000.

Isabel Marques

Fontes:
www.reuters.com/article/healthNews/idUSTRE51F4RX20090216

Fármaco experimental para aterosclerose não prejudica o fígado

Investigadores austríacos desenvolveram e testaram um fármaco sintético para a aterosclerose que pode reduzir a acumulação de placas perigosas nos vasos sanguíneos, sem efeitos adversos para o fígado.

A autora principal, a Dra. Adelheid Kratzer, da Universidade de Graz, referiu que os resultados encorajadores deste estudo em ratos, publicados na “Journal of Lipid Research”, podem levar a um novo tipo de fármaco para tratar ou mesmo prevenir a aterosclerose, sem produzir o efeito secundário de fígado gordo, que leva a outros problemas como a diabetes.

O fármaco, denominado DMHCA, direcciona-se às proteínas chamadas receptores farnesóide X, que controlam os níveis de colesterol do organismo ao limitar a absorção de colesterol alimentar e ao aumentar a conversão do colesterol em ácidos biliares. Infelizmente, a maior parte dos ligantes dos receptores farnesóide X também controlam a produção de ácidos gordos, por isso os compostos terapêuticos que activam estes receptores também aumentam os níveis de outras gorduras, particularmente no fígado.

Contudo, o DHMCA apresentou efeitos insignificantes na produção de gordura nos testes laboratoriais, pelo que os investigadores o testaram em ratos geneticamente modificados para serem ateroscleróticos.

Os investigadores descobriram que o DHMCA pode reduzir significativamente o tamanho das lesões arteriais nos ratos entre 45 e 48 por cento sem aumentar o conteúdo gordo no fígado ou no sangue, em comparação com outro fármaco experimental do mesmo género, o T0901317.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/02/16/Atherosclerosis_drug_doesnt_hurt_liver/UPI-76781234812462/

Cientistas descodificam vírus da constipação

O genoma de todas as estirpes conhecidas do vírus da constipação ou do rinovírus foi sequenciado por investigadores norte-americanos. A descoberta poderá abrir caminho à identificação as suas vulnerabilidades.

De acordo com o estudo – publicado no site da revista Science – a equipa de cientistas terá analisado os genes de 99 estirpes de rinovírus consideradas de referência e de outras dez recentemente identificadas "no terreno".

A sequência genética de todas as estirpes conhecidas do vírus da constipação, representa um avanço na ciência que poderá conduzir ao desenvolvimento de um tratamento para esta infecção.

Raquel Garcez


Fonte: http://www.azprensa.com/noticias_ext.php?idreg=40318&AZPRENSA=bd2f350747095b4cc3ec9e03776e2776

Cancro do Cólon: medicamento reduz incidência em roedores

A enzastaurina reduziu significativamente a incidência de cancro do cólon em roedores, revela um estudo realizado pela Mayo Clinic.

De acordo comum comunicado da Mayo Clinic, os resultados sugerem que a enzastaurina poderá ser considerada um tratamento quimiopreventivo eficaz em pessoas que apresentem elevado risco de cancro do cólon.

Os especialistas constataram também que, nos casos em que surgiram tumores, estes eram menos avançados e agressivos, quando comparados com o grupo de controlo. A investigação conduziu ainda a outro conclusão aliada ao facto de a droga não aparentar produzir efeitos adversos severos.

Raquel Garcez

Esclerose Múltipla: Merck e Novartis disputam primeiro fármaco no mercado

A colocação no mercado do primeiro fármaco para a esclerose múltipla está a ser disputada pela Merck KGaA e a Novartis. Ambos os laboratórios planeiam solicitar às autoridades reguladoras a aprovação para comercializar os seus tratamentos orais.

A conquista poderá traduzir-se em 1.3 mil milhões de dólares anuais em vendas, à medida que os pacientes passem a adoptar esta forma de tratamento em detrimento dos injectáveis.

Segundo destaca o site Bloomberg, os novos fármacos poderão significar para muitos doentes “o fim de injecções dolorosas e infusões que deixam os pacientes com dores crónicas e depressão.”

Raquel Garcez

Fonte: http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601202&sid=a4EfOSGwR87A&refer=healthcare

Cancro pediátrico: Europa desenvolve medicamentos específicos

Um consórcio europeu (O3K) vai desenvolver medicamentos anticancerígenos bocais adaptados para crianças. O anúncio foi feito em Paris por ocasião do Dia Mundial da Criança com Cancro.

Segundo noticia a Agência Lusa, o projecto está a ser coordenado por um dos maiores centros europeus de luta contra o cancro - o Instituto Francês Gustave Roussy - cujo departamento pediátrico trata 450 crianças por ano.
Para o instituto, "o objectivo do projecto O3K (Oral Off-patent Oncology drugs for Kids) é desenvolver novos medicamentos especificamente adaptáveis para as crianças."

Estes novos medicamentos serão preparados a partir de outros já utilizados em cápsulas ou medicamentos para adultos, inadaptados para crianças. O projecto é financiado pela Comissão Europeia e os ensaios clínicos deverão arrancar no fim de Novembro próximo.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.moo.pt/noticia/saude/remedios_especificos_para_cancro_infantil_correio_da_manha/148523/

Venda de medicamentos em unidose avança este ano

O Ministério da Saúde garante que a venda de medicamentos em unidose vai avançar ainda este ano, mas em regime experimental e apenas nas farmácias hospitalares.

A venda de medicamentos em dose única é um compromisso do actual Governo assinado em 2006. No entanto, actualmente, a venda de medicamentos em unidose existe apenas no Hospital de Santo André, em Leiria.

A garantia de que este tipo de venda avança este ano foi dada pelo Ministério da Saúde à TSF. Uma notícia que, no entanto, é desconhecida para a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma): "Neste momento não sabemos se há algo em cima da mesa. Para nós trata-se de mera especulação. Não fomos consultados no passado recente sobre absolutamente nada", disse João Almeida Lopes à TSF.

De referir que, há estudos que indicam que o Estado pouparia, por ano, 180 milhões de euros se já estivesse em vigor a venda de medicamentos unidose. Por seu turno, para a Apifarma, a medida representa uma a ameaça para a segurança dos doentes.

Raquel Garcez

Fonte: http://tvnet.sapo.pt/noticias/video_detalhes.php?id=39940
_correio_da_manha/148523/

Insónia relacionada com sestas para aliviar dores de cabeça

Investigadores norte-americanos referiram que dormir para lidar melhor com a dor crónica provocada pelas enxaquecas pode levar a insónias crónicas.

Investigadores do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, compararam um grupo de 32 mulheres com cefaleias tensionais confirmadas, como classificadas pela Sociedade Internacional de Cefaleias, a um grupo de 33 mulheres que apresentavam dores mínimas.

Oitenta e um por cento das mulheres no grupo das cefaleias relataram dormir como uma forma de lidar com as suas dores de cabeça, tendo este método também sido cotado como a estratégia mais efectiva de auto-gestão da dor.

O estudo, publicado na "Journal of Clinical Sleep Medicine”, descobriu que tirar uma sesta para aliviar as dores de cabeça pode servir como uma ligação comportamental entre as enxaquecas e o distúrbio do sono.

O investigador principal, o Dr. Jason C. Ong, referiu que a insónia é uma queixa comum entre as pessoas que sofrem de dores de cabeça. Embora tirar sestas possa aliviar a dor, também pode diminuir a necessidade de dormir à noite para o cérebro, levando a uma capacidade reduzida de iniciar e manter o sono durante a noite.

O estudo descobriu que 58 por cento das pessoas com cefaleias tensionais relataram problemas de sono como uma causa das dores de cabeça, em comparação com 18 por cento daquelas que apenas sofriam de dores de cabeça mínimas.

As cefaleias tensionais devem-se à tensão muscular no pescoço, nos ombros e na cabeça. A tensão muscular pode ser consequência de uma posição corporal incorrecta, de stress social ou psicológico ou do cansaço.

As cefaleias tensionais manifestam-se geralmente de manhã ou às primeiras horas da tarde e pioram ao longo do dia. Muitas vezes, sente-se uma dor mantida e moderada sobre os olhos ou a nuca, ou então uma sensação de pressão forte (como uma fita apertada à volta da cabeça), que pode acompanhar a dor. Esta pode abranger toda a cabeça e por vezes irradiar para trás, para a nuca até aos ombros.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/02/16/Insomnia_linked_to_tension_headache_naps/UPI-85211234817838/
www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D88%26cn%3D852